Animais estavam em cativeiro no centro de triagem do Ibama-AC. Soltura ocorreu fora do município de Rio Branco, diz bióloga.
Duas sucuris (Eunectes sp), de aproximadamente 4 e 6 metros, foram soltas na quinta-feira (14) nos arredores de Rio Branco,
capital do Acre, pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)
do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama-AC). Os animais, que estavam em cativeiro, pesavam em
torno de 60 kg e 100 kg, de acordo com a bióloga Elaine Oliveira,
responsável pelo centro.
Segundo a bióloga, os animais chegaram ao Cetas após serem capturados
pelo Corpo de Bombeiros. "Uma delas foi atropelada e apresentava alguns
ferimentos, que foram tratados até a sua total recuperação para ser
solta novamente na natureza. Ela passou em torno de 40 dias sendo
medicada. A outra chegou saudável e aguardava também o momento ideal
para a soltura", diz.
A bióloga fala que o local exato da soltura não pode ser divulgado, mas
garante que os animais foram liberados em locais afastados de vilas e residências, para não causar problemas às comunidades de
produtores rurais. A preocupação, segundo ela, é que muitas pessoas, por
falta de conhecimento, acabam agredindo e até matando o animal.
"A sucuri, geralmente, é um animal tranquilo e só ataca quando
ameaçada, apesar de causar medo, devido ao seu tamanho. Lembramos que
matar um animal silvestre é uma infração ambiental, com a lavratura de
multa pelo Ibama", alerta.
Elaine explica ainda que a sucuri é uma serpente de grande porte, constritora, da família Boidae, que vive em ambiente aquático. Se alimenta de outros vertebrados como capivaras, jacarés, veados e outros. "São animais que vivem durante muitos anos na natureza, mas quando encontrados pela população acabam sendo mortos", finaliza.
Fonte: G1
Elaine explica ainda que a sucuri é uma serpente de grande porte, constritora, da família Boidae, que vive em ambiente aquático. Se alimenta de outros vertebrados como capivaras, jacarés, veados e outros. "São animais que vivem durante muitos anos na natureza, mas quando encontrados pela população acabam sendo mortos", finaliza.
Fonte: G1
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