Representante da ONU disse que há uma preocupação com tais armamentos, mas que países devem concordar em proibi-los.
“Robôs assassinos” programados para abrir fogo sem
controle humano estão prestes a chegarem em campos de batalha pelo
mundo, porém, as potências militares podem concordar em proibi-los,
afirmou um alto funcionário da ONU. As informações são do The Telegraph.
Angela Kane, representante da ONU para o desarmamento,
disse que os governos devem ser mais abertos sobre os programas de
desenvolvimento tecnológico, e favoráveis a uma proibição preventiva.
“Qualquer arma de guerra é terrível e você pode chegar àquelas que não
precisariam de intervenção humana. Eu penso que isto seria pior. Torna a
guerra sem rosto e acho que deveria ser proibido... A decisão está nas
mãos dos estados que têm a capacidade de desenvolvê-las”, defendeu.
No ano passado, o ministro conservador
britânico, Alistair Burt, disse que, embora a tecnologia de
armamentos autônomos possa ter implicações "terríveis", a Grã-Bretanha
se reservava o direito de desenvolvê-los para proteger as tropas.
Assim, Kane conta que existe uma grande preocupação com a crescente
automação que está acontecendo. “Basta pensar sobre esses carros de
autocondução que vemos sendo testados nas estradas. Esse é apenas um
pequeno passo para o desenvolvimento de armas que vão ser ativadas sem a
intervenção humana. A guerra, em geral, está se tornando cada vez mais
automatizada”, diz.
A ONU realizou sua primeira reunião sobre a ameaça de
“armas letais autônomas” no início deste ano e planeja realizar outra em
breve, ainda em 2014.
Segundo Kane, países em desenvolvimento estão
preocupados com tais armamentos, que podem ser usados no seu território,
assim como os drones que vêm sendo pilotados remotamente nos últimos
anos.
Fonte: Terra
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