sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Acidente aéreo causa lendário encontro com OVNI no México

Residente de Coyame, Leandro Valeriano, examina restos do impacto de um pequeno avião no deserto de Chihuahua, a norte de Coyame, no México. Os detritos podem ser parte do avião que colidiu com um OVNI em altas velocidades, em 1974 (Wikimedia Commons)


O suposto caminho feito pelo OVNI que colidiu com um pequeno avião civil perto Coyame, no México (Wikimedia Commons)
 

Em Coyame, México, 1974, no estado de Chihuahua, um objeto voador não identificado (OVNI) colidiu com um pequeno avião. Ambos os governos dos EUA e México responderam ao acidente. 


A série de eventos que se seguiram permaneceriam ocultos até o início da década de 2000, quando o México se tornou um polo de avistamentos de OVNIs, e investigadores se reuniram lá, descobrindo histórias ainda mais bizarras.


Em 25 agosto de 1974, um pequeno avião decolou de El Paso, Texas, indo em direção à Cidade do México.

 


Enquanto o pequeno avião civil continuava no seu curso, o radar da Defesa Aérea dos EUA acompanhava um OVNI voando sobre o Golfo do México em direção a Corpus Christi, Texas; isto foi por volta das 22h07.  O objeto viajava a mais de 3.000 km/h e as autoridades acreditavam se tratar de um meteoro. Mas isso mudou quando o objeto de repente mudou de rumo.


O objeto desacelerou e desceu com um novo movimento em direção a Coyame, uma cidade pacífica no deserto, a cerca de 64km ao sul da fronteira com os EUA, e com uma população de apenas cerca de 2,5 mil pessoas. Eventualmente, o objeto desapareceu das telas do radar. Aproximadamente uma hora depois, uma estação de rádio civil anunciou um acidente de avião, próximo a Coyame.


Na manhã seguinte, autoridades mexicanas iniciaram uma busca para o recolhimento do avião civil que havia caído. Aproximadamente às 10h35, equipes de busca mexicanas localizaram, através de rastreio aéreo, os destroços. 


Autoridades mexicanas então anunciaram outro local de acidente a apenas alguns quilômetros de distância. Momentos depois, as autoridades ordenaram silêncio nas rádios sobre a busca. Autoridades americanas ofereceram assistência para ajudar na limpeza e recolhimento. A oferta foi recusada.


Apesar da recusa, o Forte Bliss, no lado americano da fronteira, próximo a El Paso, estava organizando uma equipe de recolhimento e continuaram monitorando, através de vigilância aérea, os esforços mexicanos de recolhimento. Estes eventos e os que se seguiram foram associados em conjunto pelos pesquisadores Noe Torres e Ruben Uriarte, em seu livro “Mexico’s Roswell”.

 
Torres e Uriarte tinham como sua principal fonte um misterioso documento intitulado “Relatório Deneb”, que foi enviado anonimamente para ufólogos na década de 1990. Outras fontes incluem relatos de testemunhas oculares de moradores que viram a colisão no ar. 


Os autores também receberam uma postagem anônima em sua página no Wikipedia informando os nomes e os números de série de alguns soldados mexicanos e alguns funcionários do governo americano supostamente envolvidos no incidente. 


Os autores disseram, durante uma entrevista ao “Podcast UFO” em junho, que estão em processo de acompanhamento desses dados, que, segundo eles, têm provado ser promissores até agora, embora eles ainda não estejam dispostos a divulgar os nomes.


De acordo com estas fontes, a equipe de recuperação mexicana recolheu em caminhões os destroços das duas aeronaves colididas e se dirigiu para o sul. Autoridades dos EUA ordenaram um voo de baixa altitude e viram que o comboio, estranhamente, havia parado.


O voo de baixa altitude informou que todos os jipes e caminhões foram parados e dois corpos pareciam estar deitados no chão. Decidiu-se que a equipe de recuperação que estava a postos entraria em cena e se encarregaria do OVNI, apesar da recusa mexicana a receber assistência.

 


Quando as forças americanas chegaram no local, por volta das 16h do dia 26 de agosto, vestindo trajes de bio-perigo, eles tiveram uma visão espantosa. Todos os membros da equipe de recuperação mexicana estavam aparentemente mortos, e sobre a parte de trás de um dos caminhões, havia um nave metálica em forma de disco, com cor de aço polido e cerca de 5 metros de diâmetro, sem marcas.


De acordo com Torres e Uriarte, a causa das mortes era desconhecida e a equipe de recuperação, provavelmente, teve pouco ou nenhum tempo para investigar. Além disso, se a causa da morte dos soldados foi de fato biológica, então, retornar com um corpo para investigação seria perigoso.


O avião civil encontrava-se em pedaços pequenos, resultado aparente de uma colisão em alta velocidade. O disco mostrou alguns sinais de danos, também interpretados como sendo o resultado de uma colisão em alta velocidade no ar.


As equipes de resgate dos EUA não perderam tempo. Amarraram a nave a um helicóptero Sea Stallion e destruíram os vestígios remanescentes da equipe de recuperação mexicana, incluindo os seus veículos e as restantes peças do avião civil, com explosivos de alto rendimento.


A equipe de recuperação dos Estados Unidos levou a nave para o lado americano da fronteira, deixando apenas rumores e lendas da queda de um OVNI em Coyame.


Alguns dos moradores mais antigos de Coyame lembram daquele dia. Alguns lembram-se de soldados que se deslocavam pela cidade e outros lembram-se dos destroços do avião ainda em chamas.


Hoje, ambos os governos negam o incidente, e registros dos jornais de Coyame desapareceram a partir daquele mês. Os únicos registros que podem lançar alguma luz sobre o incidente incluem um artigo do jornal “El Heraldo de Chihuahua”, do dia 27 de outubro de 1974, que mencionou um grupo de soldados mexicanos que morreram durante um transporte militar.





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