quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Trio é condenado por morte de jovem em ritual de magia negra em MG

 Suspeitos de matar jovem debocham e fazem gesto obsceno ao serem apresentados à imprensa


Um trio foi condenado à prisão pela morte de Camilla Christine Oliveira Souza, 18, que foi assassinada durante um ritual de magia negra, segundo a acusação.


O crime ocorreu no dia 31 de outubro de 2013, em um terreiro de candomblé localizado no bairro São Bernardo, região norte de Belo Horizonte.


O julgamento dos três se encerrou na noite de segunda-feira (19), no Fórum Lafayette, localizado na capital mineira. Segundo a assessoria do fórum, Kliver Marlei Alves dos Santos, 25, foi condenado a 16 anos de prisão e Raony Dias Miranda, 20, recebeu pena de 13.


Warley dos Reis Valentin da Silva, 20, foi apenado com 12 anos. Inicialmente, os três vão cumprir a condenação em regime fechado.


Eles já estavam confinados em presídios das cidades de Vespasiano e Ribeirão das Neves, municípios da região metropolitana de Belo Horizonte.


A defesa dos réus informou que vai pedir a anulação do julgamento por entender que as provas contidas no processo vão contra a condenação.


Quebra de pacto

 

Segundo a delegada Cristiana Angelini, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, que cuidou do caso, testemunhas disseram que Camilla foi morta em razão de sua desistência de continuar frequentando o local e por ter quebrado um pacto com os suspeitos.


Conforme a policial, a moça mostrou sua vontade ao trio ao arrebentar um colar com chifres que usava no pescoço, o que teria provocado a ira do trio  e dado início ao planejamento de sua morte.


No dia do crime, ainda conforme a investigação, a mulher foi atraída ao local e morta a facadas. Ela teve a cabeça quase decapitada. Nesse momento, de acordo com a delegada, os suspeitos colocaram um prato para colher sangue da vítima e o beberam em seguida.


A morte de Camilla teria servido também como ritual para que os suspeitos passassem a ter o "corpo fechado" contra inimigos. A polícia afirmou que os três têm passagem pela polícia.


"Eles são criminosos contumazes. Queriam também fechar o próprio corpo contra prisões e condenações e acreditavam que com isso não seriam descobertos pela polícia", afirmou a responsável pelo caso.


O corpo da moça foi localizado na porta do local onde funciona o terreiro de candomblé. Raony Miranda era um dos responsáveis pelo local, conforme a polícia.



A delegada ainda explicou que o trio premeditou o crime, tendo escolhido inclusive a data de 31 de outubro, o Dia das Bruxas, para cometê-lo.




Fonte: BOL

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