Que
a China é campeã no número e na velocidade das construções, isso todo
mundo já sabe. Mas dessa vez parece que a nação se superou, tanto em
gastos, quanto em ‘megalomania’. Com cerca de 500 metros de diâmetro uma
máquina gigantesca está sendo finalizada na provincial de Guizou, no
sudoeste do país asiático.
A
obra, iniciada em 2011, está resultando no maior radiotelescópio do
mundo e custou cerca de R$ 680 milhões.
Com o equipamento o país promete
monitorar a transmissão de potenciais ondas de rádio de aproximadamente
um milhão de estrelas e sistemas solares, de acordo com uma matéria da
BBC. Um dos objetivos principais é tentar encontrar alguma outra forma
de vida no espaço.
O Radiotelescópio Esférico (ou FAST, na sigla em
inglês) está em fase final de construção e tem previsão para ser acabado
em setembro de 2016.
Na
última semana um dos componentes mais essenciais para a captação dos
sinais espaciais foi instalado e testado, uma espécie de ‘cabine de
alimentação’ que será a responsável por reter todos os dados capturados
pelos quase cinco mil refletores de 11 metros de comprimento que
cobrirão toda a extensão do aparelho.
Com 30 toneladas, a cabine foi
levantada sobre a estrutura do radiotelescópio pela utilização de cordas
e torres de 168 metros de alturas colocadas ao redor.
Em entrevista ao ‘The China Daily’, o cientista
chefe do projeto, Li Di, comentou que até agora os passos mais
importantes já foram concluídos. Além disso, ele explicou que à primeira
instância não é difícil compreender o design do telescópio, já que este
seria bastante similar ao de uma antena televisiva.
“Com uma maior área
de recebimento de sinal e mais flexibilidade, FAST será capaz de
monitorar duas vezes mais regiões que o telescópio Arecibo, em um grau
de sensibilidade de três a cinco vezes mais alto”, completou Li.
O gigante para
estudos está localizado na depressão de Dawodang, um enorme vale que
demorou 17 anos para ser encontrado pelos cientistas, tendo em vista que
eles buscavam uma cratera grande o suficiente para acomodar o projeto.
A
paisagem natural da depressão permite suporte suficiente ao telescópio,
além de a formação do solo porosa permitir a drenagem de possíveis
chuvas.
Fonte: Yahoo!
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