Tigresa vivia no Parque Nacional Jim Corbett, no norte da Índia (Foto: AP/Corbett Tiger Reserve)
Foto de 7 de janeiro mostra parentes confortando a mãe de Shobha Singh, morta por um tigre mo vilarejo de Chedri Akbarpur, no distrito de Sambhal, no estado de Uttar Pradesh (Foto: AP Photo)
Animal escapou de parque nacional e está sendo caçado nas florestas. Felino matou homem que cortava lenha no último domingo.
Uma tigresa assombra aldeias do norte da Índia.
Ela já matou dez pessoas em seis semanas, e tem se mostrado arisca para
escapar das armadilhas preparada pelos caçadores.
A última vítima foi
um homem de 50 anos, atacado pelo animal no domingo (9) enquanto cortava
lenha em uma floresta nos arredores da aldeia Kalgarh, em Uttarakhand,
segundo a Associated Press.
Autoridades acreditam que a tigresa, que está sendo chamada de
"devoradora de homens", escapou do Parque Nacional Jim Corbett, criado
em 1936 para ser um santuário seguro dos tigres-de-bengala.
Os relatos
sobre mortes de pessoas pelo ataque do animal começaram a surgir no
final de dezembro, quando um homem foi atacado no distrito Sambhal do
Estado de Uttar Pradesh, na fronteira com Uttarakhand.
Desde então,
milhares de moradores aterrorizados foram informados de que tomar
cuidado para o animal e para evitar as florestas.
"O animal começou a atacar os seres humanos porque não está recebendo
sua presa natural", disse Rupek De, chefe da guarda florestal de Uttar
Pradesh.
"A tigresa deve estar cansada”, acredita. No sábado (8), caçadores prepararam uma armadilha com um bezerro vivo. A tigresa chegou perto da armadilha, mas não atacou o bezerro.
No domingo fez uma nova vítima humana. O animal comeu partes da perna e do abdômen do homem até ser afugentada por moradores armados com pás e paus.
O chefe da guarda florestal disse que os caçadores contratados para matar o animal estavam tendo problemas para segui-lo no meio da floresta fechada. Além disso, apenas três dos seis caçadores apareceram para trabalhar.
Revoltados, os moradores foram cobrar providências das autoridades indianas. "Podemos entender a situação dos moradores", disse Saket Badola, chefe do parque nacional.
"Eles não têm banheiros em suas casas e saem nas áreas abertas ou florestais para responder ao chamado da natureza. Assim, fica difícil dar proteção para cada morador. Nós os aconselhamos a andar sempre em grupo."
Atualmente, na Índia, há cerca de 1.700 tigres, 60% da população mundial de uma espécie que também habita outras nações asiáticas como Bangladesh, Vietnã, Tailândia, Nepal e Camboja.
Segundo a ONG WWF, os tigres perderam 93% do território global que costumavam ocupar, 45% na última década, devido ao aumento demográfico e o consequente uso das zonas florestadas para campos de cultivo, áreas urbanas e jazidas minerais. A perda de território tornou cada vez mais frequentes os ataques de tigres a pessoas.
Fonte: G1
"A tigresa deve estar cansada”, acredita. No sábado (8), caçadores prepararam uma armadilha com um bezerro vivo. A tigresa chegou perto da armadilha, mas não atacou o bezerro.
No domingo fez uma nova vítima humana. O animal comeu partes da perna e do abdômen do homem até ser afugentada por moradores armados com pás e paus.
O chefe da guarda florestal disse que os caçadores contratados para matar o animal estavam tendo problemas para segui-lo no meio da floresta fechada. Além disso, apenas três dos seis caçadores apareceram para trabalhar.
Revoltados, os moradores foram cobrar providências das autoridades indianas. "Podemos entender a situação dos moradores", disse Saket Badola, chefe do parque nacional.
"Eles não têm banheiros em suas casas e saem nas áreas abertas ou florestais para responder ao chamado da natureza. Assim, fica difícil dar proteção para cada morador. Nós os aconselhamos a andar sempre em grupo."
Atualmente, na Índia, há cerca de 1.700 tigres, 60% da população mundial de uma espécie que também habita outras nações asiáticas como Bangladesh, Vietnã, Tailândia, Nepal e Camboja.
Segundo a ONG WWF, os tigres perderam 93% do território global que costumavam ocupar, 45% na última década, devido ao aumento demográfico e o consequente uso das zonas florestadas para campos de cultivo, áreas urbanas e jazidas minerais. A perda de território tornou cada vez mais frequentes os ataques de tigres a pessoas.
Fonte: G1
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