quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Círculos aparecem em lavouras de mais duas cidades do Oeste de Santa Catarina

Círculos em Faxinal dos Guedes têm cerca de oito metros de diâmetro - Adair Marins/Divulgação


Desta vez, formas surgiram nos municípios de Faxinal dos Guedes e Formosa do Sul

Dois novos círculos apareceram em lavouras de trigo e triticale no Oeste de Santa Catarina na madrugada desta quarta-feira.

Desta vez, as formas surgiram nas cidades de Faxinal dos Guedes e Formosa do Sul. O fenômeno atrai centenas de curiosos que se impressionam, arriscam palpites ou temem o aparecimento dos círculos, muitas vezes relacionados por ufólogos à passagem de extraterrestres.

Em Faxinal dos Guedes, não foi diferente. As marcas, com cerca de oito metros de diâmetro, foram percebidas por volta das 8h, quando moradores passavam pela lavoura de trigo. A notícia tomou conta das ruas da cidade e a plantação ficou repleta de curiosos.

Quem não gostou muito de ter a lavoura invadida pelos moradores foi o proprietário das terras. Segundo a Polícia Militar, ao ver os curiosos na sua propriedade, o agricultor teria se irritado e colhido o trigo que estava na área do circulo.

— Ele registrou ocorrência e passou a máquina por cima dos desenhos na frente de todo mundo. Desmanchou o circulo com a colheitadeira — contou um dos policias que foi até o local, sargento Adair Marin.

Em Formosa do Sul, a Polícia preferiu isolar a área para garantir que o círculo com cerca de 20 metros de diâmetro não fosse destruído.

Eles procuraram por vestígios que indicassem fraude, mas não localizaram nada. Os desenhos que apareceram em uma lavoura de trigo apontam semelhanças com aqueles registrados em Ipuaçu, também no Oeste do Estado, na madrugada do dia 9 de novembro.

A agricultora Neiva Segalin foi até a propriedade do vizinho para conferir os desenhos geométricos no trigo. Impressionou-se com o que viu.

— A gente não tem nem palavras para descrever o que sente quando vê o círculo, são desenhos muito perfeitos. Tenho medo que apareçam na nossa lavoura. Não sei quem fez isso, mas uma coisa é certa, foi muito inteligente— disse a agricultora.


Fonte: Diário Catarinense

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