De acordo com a empresa fabricante do equipamento, o drone foi produzido na Alemanha e vendido para uso das Forças Armadas sul-africanas.
Pertence às Forças Armadas da África do Sul o alvo aéreo encontrado na praia de Barreiras, em Icapuí.
O equipamento foi produzido na Alemanha, onde fica localizada uma divisão da empresa EADS, fabricante do artefato.
O drone achado em Icapuí foi utilizado em exercício naval sul-africano no dia 12 de março de 2008.
O treinamento ocorreu no Cabo da Boa Esperança, no sul da África, onde foi perdido pelos militares, que pensaram que o alvo tinha sido atingido e destruído durante o exercício.
Ficou boiando no Oceano Atlântico e flutuou até a costa cearense de março até dezembro do ano passado, quando foi encontrado por um pescador.
A explicação é do diretor-geral do grupo EADS no Brasil, Eduardo Marson Ferreira.
Segundo ele, o drone foi vendido pela EADS alemã à Armscor (Armaments Corporation of South Africa Ltd, em inglês), que é uma entidade que contrata as compras militares para as Forças Armadas da África do Sul.
“Eles adquiriram mais de um desses alvos para o exercício. Normalmente, esses alvos são recuperados, mas os militares pensavam que tinham perdido esse”, disse Eduardo Marson Ferreira, da EADS.
A descoberta do drone na costa cearense foi uma surpresa tanto para a EADS no Brasil quanto para os técnicos da empresa na Alemanha.
“Ninguém esperava isso. Todos se surpreenderam bastante. Foi uma surpresa positiva”, afirma o diretor-geral da empresa no Brasil.
O fato impressionou a EADS, principalmente pelo estado do equipamento quando foi encontrado. As partes corroídas são somente as partes metálicas.
A maior parte da composição do drone é de fibra de vidro, mais comumente conhecida como fibra de carbono, o mesmo material usado em carros de Fórmula 1 e em helicópteros mais modernos.
Tido como um material extremamente resistente, não é de fácil corrosão, garante Eduardo Marson Ferreira, da EADS no Brasil.
Ele assegura que não houve danos ao meio ambiente, pois o combustível presente no drone é, geralmente, todo utilizado durante o exercício do qual ele participa.
“Mesmo assim, depois de tanto tempo no mar, não foi na costa brasileira em que ele deixou combustível”, diz.
De acordo com Eduardo, o combustível presente no drone é suficiente para, no máximo, 40 minutos de voo.
O drone encontrado em Icapuí partiu de um navio durante o exercício militar. Há casos em que os alvos são arremessados por avião.
Eduardo Marson Ferreira disse que o escritório da EADS no Brasil e os técnicos da empresa na Europa estão à disposição da Aeronáutica.
ENTENDA O CASO DO ALVO AÉREO MILITAR ENCONTRADO EM ICAPUÍ
Fonte: O Povo
O equipamento foi produzido na Alemanha, onde fica localizada uma divisão da empresa EADS, fabricante do artefato.
O drone achado em Icapuí foi utilizado em exercício naval sul-africano no dia 12 de março de 2008.
O treinamento ocorreu no Cabo da Boa Esperança, no sul da África, onde foi perdido pelos militares, que pensaram que o alvo tinha sido atingido e destruído durante o exercício.
Ficou boiando no Oceano Atlântico e flutuou até a costa cearense de março até dezembro do ano passado, quando foi encontrado por um pescador.
A explicação é do diretor-geral do grupo EADS no Brasil, Eduardo Marson Ferreira.
Segundo ele, o drone foi vendido pela EADS alemã à Armscor (Armaments Corporation of South Africa Ltd, em inglês), que é uma entidade que contrata as compras militares para as Forças Armadas da África do Sul.
“Eles adquiriram mais de um desses alvos para o exercício. Normalmente, esses alvos são recuperados, mas os militares pensavam que tinham perdido esse”, disse Eduardo Marson Ferreira, da EADS.
A descoberta do drone na costa cearense foi uma surpresa tanto para a EADS no Brasil quanto para os técnicos da empresa na Alemanha.
“Ninguém esperava isso. Todos se surpreenderam bastante. Foi uma surpresa positiva”, afirma o diretor-geral da empresa no Brasil.
O fato impressionou a EADS, principalmente pelo estado do equipamento quando foi encontrado. As partes corroídas são somente as partes metálicas.
A maior parte da composição do drone é de fibra de vidro, mais comumente conhecida como fibra de carbono, o mesmo material usado em carros de Fórmula 1 e em helicópteros mais modernos.
Tido como um material extremamente resistente, não é de fácil corrosão, garante Eduardo Marson Ferreira, da EADS no Brasil.
Ele assegura que não houve danos ao meio ambiente, pois o combustível presente no drone é, geralmente, todo utilizado durante o exercício do qual ele participa.
“Mesmo assim, depois de tanto tempo no mar, não foi na costa brasileira em que ele deixou combustível”, diz.
De acordo com Eduardo, o combustível presente no drone é suficiente para, no máximo, 40 minutos de voo.
O drone encontrado em Icapuí partiu de um navio durante o exercício militar. Há casos em que os alvos são arremessados por avião.
Eduardo Marson Ferreira disse que o escritório da EADS no Brasil e os técnicos da empresa na Europa estão à disposição da Aeronáutica.
ENTENDA O CASO DO ALVO AÉREO MILITAR ENCONTRADO EM ICAPUÍ
> No dia 24 de dezembro, em alto-mar, o pescador José Evaristo da Silva, 55, viu o alvo aéreo flutuando no mar. Com a ajuda de mais cinco pescadores, que estavam em seu barco, ele amarrou o objeto e o rebocou até a costa de Icapuí. Segundo ele, estavam a 18 milhas da costa.
> Ele amarrou o objeto em um banco no calçadão em frente à sua casa. O artefato virou atração na cidade, atraindo visitantes curiosos ao local. Todo mundo queria fotografar o objeto. Até então, ninguém sabia o que era.
> Houve gente com medo, pensando que fosse uma bomba, algo que transmitisse radiação ou um míssil.
> Na terça-feira, 13/1, O POVO noticiou o caso com exclusividade. Procuradas por O POVO, nem a Aeronáutica nem a Marinha souberam identificar o que era aquele objeto.
> Na quarta-feira, 14/1, militares do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN), foram a Icapuí buscar o objeto para analisá-lo e iniciar investigação.
> No mesmo dia, o consórcio europeu EADS confirma a hipótese levantada por O POVO na edição anterior: a aeronave é um alvo aéreo não-tripulado usado como alvo móvel pelas forças armadas.
> Na quinta-feira, 15/1, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão de Estado vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, informa que iniciou trabalho de investigação para descobrir a que país pertence o objeto e o que ele estava fazendo em águas brasileiras.
> Na sexta-feira, 16/1, a EADS comunica que o alvo aéreo foi fabricado na Alemanha e vendido para as Forças Armadas da África do Sul e utilizado em um exercício naval em março do ano passado. Os militares sul-africanos, diz a EADS, pensavam que o alvo tinha sido atingido e destruído.
FONTE: Banco de Dados do O POVO
PERGUNTAS AINDA NÃO RESPONDIDAS
> É certo que o drone pertence às Forças Armadas e foi fabricado pelo consórcio europeu EADS, garante a empresa. Mas é aceita (inclusive, pelas autoridades militares brasileiras) a tese de que o alvo aéreo tenha flutuado oito mil quilômetros em nove meses do sul do continente africano até a costa cearense?
> O que será feito, a partir de agora, com o equipamento aéreo, que está em poder da Aeronáutica, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Paranamirim, no Rio Grande do Norte?
> A Aeronáutica brasileira tem interesse em permanecer com o objeto em seu poder, já que o País não possui o drone?
> As Forças Armadas sul-africanas vão pedir ao Brasil o objeto de volta?
> Nos Estados Unidos e na Europa, os países pagam até US$ 1 mil de recompensa a quem devolver os drones perdidos às Forças Armadas. Haverá recompensa financeira para o pescador José Evaristo da Silva, de Icapuí, que achou o objeto em alto-mar?
> Ele amarrou o objeto em um banco no calçadão em frente à sua casa. O artefato virou atração na cidade, atraindo visitantes curiosos ao local. Todo mundo queria fotografar o objeto. Até então, ninguém sabia o que era.
> Houve gente com medo, pensando que fosse uma bomba, algo que transmitisse radiação ou um míssil.
> Na terça-feira, 13/1, O POVO noticiou o caso com exclusividade. Procuradas por O POVO, nem a Aeronáutica nem a Marinha souberam identificar o que era aquele objeto.
> Na quarta-feira, 14/1, militares do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN), foram a Icapuí buscar o objeto para analisá-lo e iniciar investigação.
> No mesmo dia, o consórcio europeu EADS confirma a hipótese levantada por O POVO na edição anterior: a aeronave é um alvo aéreo não-tripulado usado como alvo móvel pelas forças armadas.
> Na quinta-feira, 15/1, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão de Estado vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, informa que iniciou trabalho de investigação para descobrir a que país pertence o objeto e o que ele estava fazendo em águas brasileiras.
> Na sexta-feira, 16/1, a EADS comunica que o alvo aéreo foi fabricado na Alemanha e vendido para as Forças Armadas da África do Sul e utilizado em um exercício naval em março do ano passado. Os militares sul-africanos, diz a EADS, pensavam que o alvo tinha sido atingido e destruído.
FONTE: Banco de Dados do O POVO
PERGUNTAS AINDA NÃO RESPONDIDAS
> É certo que o drone pertence às Forças Armadas e foi fabricado pelo consórcio europeu EADS, garante a empresa. Mas é aceita (inclusive, pelas autoridades militares brasileiras) a tese de que o alvo aéreo tenha flutuado oito mil quilômetros em nove meses do sul do continente africano até a costa cearense?
> O que será feito, a partir de agora, com o equipamento aéreo, que está em poder da Aeronáutica, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Paranamirim, no Rio Grande do Norte?
> A Aeronáutica brasileira tem interesse em permanecer com o objeto em seu poder, já que o País não possui o drone?
> As Forças Armadas sul-africanas vão pedir ao Brasil o objeto de volta?
> Nos Estados Unidos e na Europa, os países pagam até US$ 1 mil de recompensa a quem devolver os drones perdidos às Forças Armadas. Haverá recompensa financeira para o pescador José Evaristo da Silva, de Icapuí, que achou o objeto em alto-mar?
Fonte: O Povo
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