sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Encontrado em Machu Picchu grande roedor andino que acreditavam extinto



Encontram em Machu Picchu um grande roedor andino que se acreditava extinto. Se trata de um rato chinchilla arborícola conhecido pelo nome científico de "Cuscomys oblativus", com un corpo de 25 centímetros e uma cauda de 20 centímetros.

Um roedor de quase 50 centímetros que se acreditava extinto foi encontrado a cinco quilômetros da cidadela inca de Machu Picchu por um guarda florestal, informou ontem o biólogo do Parque Arqueológico Nacional, Julio Ochoa.

O cientista explicou a Efe que em 13 de junho passado fez este redescobrimento quando um dos guardas do parque lhe mostrou uma fotografia que havia feito do roedor com seu celular.

Se trata de um rato chinchilla arborícola de Machu Picchu, conhecido pelo nome científico de "Cuscomys oblativus", um roedor com um corpo de 25 centímetros e uma cauda de 20 centímetros, cujos ossos foram encontrados anteriormente em tumbas da cidadela, ocupada pelos Incas há uns 500 anos.

Ochoa relatou que quando soube do achado foi até o posto de vigilância onde foi visto o animal pela primeira vez, a cinco quilômetros a sudeste do centro arqueológico, mas não o encontrou.

Alí os guardas florestais lhe contaram que o animal havia chegado a eles graças a um carregador, que o havia encontrado ferido.

Os guardas florestais cuidaram do animal durante tres dias, mas o libertaram quando ficou curado, sem imaginar sua importancia científica, disse.

Segundo Ochoa, um crânio deste roedor foi recolhido em Machu Picchu no inicio do século XX pela expedicão realizada pelo homem que descobriu o complexo arqueológico, o norte americano Hiram Bingham, que o levou para a Universidade de Yale, junto com outras peças cerâmicas e ósseas.

Anos mais tarde, em 1916, o investigador George F. Eaton registrou o mamífero com o nome científico de "Abrocoma oblativa", que foi qualificado como extinto.

Recentemente, a União Internacional para a Conservação da Natureza reafirmou a extinção do animal.

Ochoa afirmou que continua agora a buscar um exemplar vivo no parque natural, com o objetivo de confirmar totalmente a existência do roedor.


Fonte: Terra Chile

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