O Alioramus altai é um tiranossauro com chifres e focinho longo que dividiu o mesmo ambiente com seus primos.
Apenas algumas semanas após a descoberta do pequeno Raptorex kriegsteini, um novo galho foi adicionado à árvore genealógica dos tiranossauros.
O novo Alioramus altai é um tiranossauro com chifres e focinho longo que dividiu o mesmo ambiente com seus enormes primos predadores, os tiranossauros rex.
Um trabalho publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences descreve esse fóssil excepcionalmente bem preservado, esclarecendo o gênero dos tiranossauros e descrevendo um novo conjunto de adaptações para o consumo de carne.
"Esse fóssil espetacular nos diz que há diversas adaptações anatômicas e ecológicas nos tiranossauros que nós não conhecíamos", disse Stephen Brusatte, estudante afiliado ao Museu de História Natural Americano.
"Nem todos os tiranossauros foram megapredadores, adaptados para desmembrar grandes presas. Alguns tiranossauros eram pequenos e delgados. Se comparados ao tiranossauro, esse novo animal é como uma bailarina."
Tiranossauros são predadores bípedes que viveram no final do Cretáceo (de 85 milhões de anos a 65 milhões de anos atrás) conhecidos atualmente por diversos grupos de fósseis.
Uma subfamília da América do Norte inclui o Albertosaurus e o Gorgosaurus, enquanto outra subfamília asiática inclui o Tyranosaurus, o Tarbosaurus e o Alioramus.
Até agora, o Alioramus era conhecido apenas por fósseis fragmentários descritos há décadas por um paleontólogo russo, e vinha sendo debatido há muitos anos se ele era um tiranossauro, um primo mais primitivo ou um jovem Tarbosaurus.
Análises do crânio desse novo fóssil, no entanto, indicaram que a espécie é próxima ao tiranossauro.
"Esse fóssil revela um novo tipo de corpo inteiramente diferente entre os tiranossauros, um grupo que pensávamos entender bem", disse Norell.
"As formas diferentes de corpo provavelmente permitiram que o Alioramus e o Tarbosaurus coexistissem."
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