Milhares de pessoas na África e na Ásia assistiram a um eclipse anular do Sol nesta sexta-feira, 15. A rota do eclipse começou na África, passando pelo Chade, a República Democrática do Congo, Uganda, Quênia e Somália antes de cruzar o Oceano Índico, onde atingiu o ponto máximo.
A duração máxima da anularidade - quando a sombra da Lua aparece centralizada sobre o disco solar -, foi de mais de 11 minutos, a maior prevista para este milênio.
Uma duração superior só é esperada para 3043, segundo a Nasa. O eclipse prosseguiu pela Ásia, onde foi visível nas Maldivas, sul da Índia, partes do Sri Lanka, Mianmar e China.
O eclipse desta sexta-feira foi do tipo chamado anular porque, embora a sombra da Lua chegue a ficar centralizada sobre o Sol - como ocorre nos eclipse totais - ela não encobre a face solar por completo.
Um fator que contribui para um eclipse seja anular e não total é a distância entre o Sol e a Terra. Como a órbita terrestre não é perfeitamente circular, mas elíptica, em parte do ano o planeta está mais próximo da estrela. Por conta disso, nessa época o Sol aparece um pouco maior no céu.
O periélio - ponto da órbita em que a Terra está mais próxima do Sol - ocorreu, neste ano, em 2 de janeiro, quando o planeta chegou a 146 milhões de quilômetros do Sol, cerca de 5 milhões de quilômetros mais próximo do que no ponto de maior afastamento, o afélio, que ocorre no início de julho.
E é em julho, mais precisamente no dia 11, que ocorre o segundo eclipse do Sol deste ano. Este será total: a sombra da Lua cobrirá o Sol por completo, deixando visível apenas a chamada corona, ou atmosfera, solar.
Eclipses totais são considerados mais interessantes pelos cientistas, porque permitem a observação direta da corona, que normalmente é obscurecida pela luz intensa do disco solar. O eclipse total será visível, na América do Sul, em partes do Chile e da Argentina.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário