quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bióloga fotografa narvais para desenvolver método de identificação

A bióloga Marie Auguer-Méthé desenvolveu um método de identificação de narvais através de fotografias. (Foto: Marie Auger-Méthé)


A bióloga marinha canadense Marie Auguer-Méthé desenvolveu um método de identificação de narvais – grandes cetáceos que habitam as proximidades do Ártico e cujos machos (e algumas fêmeas) apresentam um longo dente em espiral que parece um chifre – através de fotos.

Os animais são parentes próximos das belugas e medem até cinco metros de comprimento; as presas podem chegar a três metros. Ninguém sabe ao certo para que servem, há hipóteses de que seriam usadas em brigas, para conquistar fêmeas ou ainda para verificar alterações no ambiente.


Os narvais nascem acinzentados, mas à medida que os anos passam, aumenta o número de manchas brancas, mudando a pelagem – o que dificulta a identificação de indivíduos. (Foto: Marie Auger-Méthé)


Auguer-Méthé e colegas das universidades de Dalhousie, em Halifax, e McGill, em Quebec, usam os padrões nas reentrâncias na dorsal dos narvais como forma de identificação. Diferentemente de outros cetáceos, os narvais não têm uma nadadeira dorsal pronunciada.

Os narvais nascem acinzentados, mas à medida que os anos passam, aumenta o número de manchas brancas, mudando os padrões da pelagem – o que dificulta a identificação de indivíduos.

Os cetáceos costumam nadar em grupos de indivíduos com idades e sexo semelhantes.


Auguer-Méthé e colegas das universidades de Dalhousie, em Halifax, e McGill, em Quebec, usam os padrões nas dorsais como forma de identificação. (Foto: Marie Auger-Méthé)


Os cetáceos costumam nadar em grupos de indivíduos com idades e sexo semelhantes. Nesta foto, é possível ver diferenças nas dorsais, usadas para identificar os animais. (Foto: Marie Auger-Méthé)


Os animais medem até 5m de comprimento; as presas podem chegar a 3m e seriam usadas em brigas, para conquistar fêmeas ou até para verificar o ambiente. (Foto: Marie Auger-Méthé)


A identificação de indivíduos possibilitaria uma estimativa mais precisa da população além de permitir estudos sobre a organização social deles. Aqui, um filhote nada junto à mãe. (Foto: Marie Auger-Méthé)


Os narvais foram vistos perto dos fiordes da Ilha Baffin, no Canadá, onde passam o verão, e o Estreito de Davis, entre a ilha e a costa da Groenlândia, nos invernos. (Foto: Marie Auger-Méthé)


A equipe da bióloga marinha canadense observou narvais nas proximidades dos fiordes da Ilha Baffin, no Canadá, onde eles passam o verão, e no Estreito de Davis, entre a ilha Baffin e a costa da Groenlândia, onde passam os invernos.

A identificação de indivíduos da população de narvais possibilitaria uma estimativa mais precisa do atual número de animais, além de permitir estudos sobre a organização social deles.


Fonte: BBC


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