segunda-feira, 14 de junho de 2010

Estudantes de escola rural do Ceará dizem ver e conversar com espírito



Um fenômeno espiritual ou um surto psicótico? Os estudantes de uma escola do Ceará dizem que viram o espírito de um ex-aluno e que até conversaram com ele.


Os jovens, que são de turmas diferentes, entraram numa espécie de transe coletivo e foram socorridos na emergência de um hospital.

O comportamento assusta. As cenas foram registradas numa escola rural em Itatira, interior do Ceará.

Desde o começo do mês, estudantes de 12 a 19 anos dizem que entram em transe durante as aulas.

Elas se debatem, desmaiam e dizem que acabaram de ver o espírito de um ex-aluno que morreu há sete anos.


Francisco, o ex-aluno que morreu há sete anos


“É moreno, alto, a calça dele é azul. Ele fala com a gente. Dá uma dor de cabeça bem forte, daí a gente vê um bocado de colegas caindo, a gente se sente pesada e desmaia”, conta Beatriz da Silva Nascimento, estudante.

Após os episódios, as estudantes foram levadas para a emergência de um hospital. Em um dia 25 alunas foram atendidas.




“Chegaram com um quadro de histeria, basicamente, gritando, se debatendo, exibindo um grau de agressividade”, revela o médico Pedro Thiago da Frota.


O médico Pedro Thiago da Frota


Alunos e professores se recusam a voltar para a escola e as aulas foram suspensas.

O padre, que também é parapsicólogo, fez uma palestra para explicar aos alunos o que vem acontecendo.




Para ele o fenômeno nada mais é do que uma histeria coletiva. “De repente uma surtou. Quando uma surta, isso contagia as outras garotas.

O que se passou com estas sete jovens que eu tive acompanhando pessoalmente foi nada mais do que um fenômeno emocional”, garante Hélio Correia de Freitas.

A histeria coletiva tem uma explicação científica. “Estes fenômenos acontecem em contextos onde tem muita tensão, muita preocupação, muito sentimento não-verbalizado.




Aquilo que é crença, já em um estado de tensão muito forte, ela incorpora aquilo e ela faz parte da história, ela se inclui na história”, explica Adalberto Barreto, psiquiatra.


Fonte: Globo.com

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