terça-feira, 22 de junho de 2010

Não eram OVNIS: Veterinário afirma que vacas mutiladas são produto de uma bactéria



Um veterinário fez o acompanhamento da decomposição que resultou na presença de uma bactéria encontrada no solo.


Em tempos de engorda e chuvas, surge e provoca a súbita morte do gado, e o desaparecimento de órgãos.

Causou muita preocupação as várias reportagens sobre a descoberta de vacas mutiladas em diferentes áreas da província.

A partir de um animal encontrado morto em um campo de Colonia Belgrano no departamento Chajarí, o veterinário Patrick Norman acompanhou a decomposição, o que resultou na presença de uma bactéria encontrada no solo, que em tempos de engorda e importantes chuvas surge e provoca a morte repentina do gado, e a eliminação de alguns órgãos.

Durante estes meses, no departamento Chajarí foram encontradas três vacas mortas e em dois casos estavam mutiladas.

"No transcurso da morte das duas vacas anteriores até a terceira, não vacinamos, não fizemos nada, e quando encontramos o novo cadáver em 04 de junho, ele não apresentava nenhuma mutilação, encontramos evidências de um animal que morreu por septicemia causada por clostril, significando que o corpo tinha uma grande atividade microbiana, formação de edema, um rigor mortis muito acentuado e formação de gases.

À primeira vista, esta morte foi devida à presença de clostrimia, microorganismos que convivem com o animal, estão no solo, é uma doença que está presente, mas em certas circunstâncias e situações, se desenvolve, prolifera e pode adquirir um valor patógeno importante, normalmente em épocas de boa alimentação e depois das chuvas ", disse a FM Liberdad de Cahajarí.

"O último animal estava morto há 24 horas, a vaca é um ruminante, tem um recipiente para fermentação cheio de bactérias, as bactérias entram por via oral, há muitos tipos de clostril, nesta vaca pude filmar a atividade microbiana destruindo tudo.

É uma bactéria anaeróbica, para proliferar ela necessita de pouco oxigênio, e isso acontece por várias razões em um animal gordo. A vaca estava prenhe, e neste caso, o úbere concentra muito calor, um lugar muito propício. "

"Isso aconteceu em 04 de junho, no dia 06 encontramos a ausência de mamilos, bem como moscas e larvas, no dia 08 não tinha o úbere e tinha o que parecia ser um corte e estava faltando a mandíbula e a língua .

São toxinas histolyticas, não é facil de isolar uma toxina como esta, porque está presente na natureza, o conselho é vacinar, consultar o seu veterinário e investigar as condições ideais para que isso não ocorra, tem que ser evitado", continuou o profissional.

Com relação as fraturas encontradas no segundo corpo, tanto na cabeça, bem como a ruptura do osso hióide, Norman enfatizou: "A explicação para o osso hióide quebrado e a rachadura no crânio, é que devido aos reflexos da vaca antes da morte, ela pode dar cabeçadas fortes na tentativa de parar".

O desaparecimento da língua pode ser considerado uma atividade posterior de algumas bactérias, mas as fraturas não, porque apesar da morte da vaca ser uma morte súbita, a tentativa de ficar de pé se inicia pela cabeça" concluiu o veterinário.


Tradução: Carlos de Castro


Fonte: Diario Victoria

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