sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SETI nega história sobre "naves alienígenas"


"É tudo um absurdo, uma farsa, uma mentira", a instituição negou as versões que circulam na internet de que 3 objetos artificiais estariam a caminho da Terra.

"Não é mais crível do que a teoria do fim do mundo de acordo com o calendário maia", disse em seu site.

O Instituto Americano para a Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI) negou a história que circula na Internet sobre supostas três naves que viajam na direção da Terra, e tem como fonte um inexistente orgão científico.

A versão não é nova, no entanto, durante esta semana foram amplificados por usuários de redes sociais e mídia, a um nível tal que o SETI se viu forçado a emitir um comunicado denunciando a falsidade do boato.

"É absurdo, é um rumor, um embuste, uma mentira", mostra o site da entidade. O comunicado, assinado pelo astrônomo Seth Shostak diz que há vários aspectos que são "claramente suspeitos" e que "a história é baseada no testemunho de um personagem fictício". O nome do astrofísico "Craig Kasnov" indicado como a fonte não aparece nos registros do SETI.

Também explica que se os objetos supostamente foram descobertos "além da órbita de Plutão" usando a matriz de rádio do Programa de Investigação Auroral Ativa de Alta Frequência (HAARP, por sua sigla em Inglês), seria fisicamente impossível a captura do Alasca onde se encontra o instrumento.

"Além disso, e de clara importância, o Instituto SETI, nem nenhum outro projeto SETI usa o HAARP", diz.

A agência, especializada na busca de vida extraterrestre, também afirma que, se "três objetos artificiais claramente se dirigissem para a Terra (ou outro local), seria publicado no site do SETI e também nos meios de comunicação."

O SETI conclui com conselhos para o público, dizendo que "apesar das histórias da internet, a chegada em 2012 de supostos objetos de outro mundo não é mais crível que a afirmação, com base no calendário maia, de que o mundo vai acabar nesse mesmo ano".



Tradução: Carlos de Castro




Fonte:
La nacion.cl

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