sábado, 5 de novembro de 2011

Asteroide de 400 m passará perto da Terra na próxima terça


Um asteroide com 400 m de largura passará perto da Terra na próxima terça-feira, dia 8 de novembro, em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta, segundo cientistas americanos que esperam ansiosos a oportunidade de observá-lo.

"Não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteroide", garantiu o astrônomo da Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), Thomas Statler.

O asteróide circular, chamado 2005 YU55, ficará mais perto da Terra do que a Lua, a 325.000 km de distância, informou a agência espacial americana.

Segundo previsões, o horário em que o asteroide estará mais próximo da Terra será às 21h28 de terça-feira, horário de Brasília.

A aproximação será a maior de um asteroide deste tamanho em mais de 30 anos e um evento similar não voltará a ocorrer até 2028. No entanto, quem desejar ver o corpo celeste precisará de um telescópio.

O asteroide "será visto muito distante quando passar por aqui", afirmou Scott Fisher, diretor da Divisão de Astronomia da NSF.

"Não será perceptível a olho nu. Será preciso um telescópio com lente de mais de 15 cm para vê-lo. Para tornar a observação ainda mais complicada, se moverá muito rápido no céu quando passar", acrescentou.

Os astrônomos que estudam este objeto, classificado como um asteroide de classe C, dizem que é muito escuro, cor de carvão, e bastante poroso.

O 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, no Arizona.

O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do Sol e têm mais de 150 m de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".

"Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele", disse Statler.

A passagem mais próxima que um asteroide fará da Terra será em 2094, a uma distância de 269.000 km, segundo as previsões.



Fonte: Terra

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