Os primatas deixaram de viver sozinhos para viver em grandes grupos abruptamente, segundo um estudo sobre evolução publicado nesta semana na revista Nature.
Sob responsabilidade de Susanne Shultz, do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford, a pesquisa também indicou que a preferência por uma vida diurna resultou em um salto evolutivo relacionado com a sociabilidade, o que pode ajudar a entender melhor o comportamento social dos primeiros seres humanos.
Em declarações à agência EFE, Susanne afirmou que a sociabilidade dos primatas é o que diferencia esses seres da maioria das outras espécies e é provável que este fato tenha sido um "trampolim" para a criação de sociedades mais complexas.
Para realização deste estudo, os pesquisadores de Oxford estudaram a história e as relações destes antropoides para entender como seu comportamento evoluiu ao longo dos anos.
Segundo a especialista, o comportamento que podemos observar nas espécies atuais é muito influenciado pelo comportamento de seus antepassados.
De acordo com o estudo, a evolução dos primatas em direção à sociabilidade aconteceu ao mesmo tempo em que estes animais deixaram de ter uma vida noturna para adotar uma vida diurna.
O salto social pode estar relacionado com uma adaptação, que buscava proteger os primatas do risco que implicava viver à noite.
A pesquisadora explicou que sua análise contou com informações de mais de 200 espécies de todo o mundo, reconstruindo o comportamento dos primatas ancestrais durante um período de 70 mil anos.
Fonte: Terra
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