sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cientistas conseguiram “fazer o impossível” fotografando o interior de um átomo




O interior de um átomo foi fotografado, pela primeira vez, em uma experiência única e inovadora. A técnica pode nos levar ao desenvolvimento de formas radicais de eletrônica e nos ajudar na compreensão profunda sobre os átomos.


Cientistas holandeses usaram laser e um microscópio para olhar dentro de um átomo de hidrogênio. Este tipo de imagem nunca pôde ser registrada porque todas as experiências que tentaram destruíam a partícula antes que algo pudesse ser registrado.


Os pesquisadores foram capazes de ver o conteúdo do átomo usando uma lente especial que amplia as imagens em até 20 mil vezes, criando uma espécie de “microscópio quântico”.


O experimento empurra os limites que os físicos quânticos achavam improvável de serem ultrapassados. Isso pode ajudar a indústria no desenvolvimento de sistemas eletrônicos extremamente rápidos em um futuro breve.


O estudo, que foi publicado na revista Physical Review Letters, demonstrou uma abordagem não-destrutiva do átomo. Essa técnica foi teorizada por três teóricos russos no ano de 1981.


A equipe de pesquisadores disparou primeiro dois raios lasers em átomos de hidrogênio, no interior de uma câmara, excitando o elétron de cada átomo, “ativando” suas funções de onda subjacentes.


Um fortíssimo campo elétrico no interior da câmara guiou os elétrons sobre as posições de um detector plano que dependia de determinadas velocidades iniciais, ao invés de posições iniciais.


A líder da pesquisa, Aneta Stodolna, disse em nota: “Estamos muito felizes com os resultados”.


Jeff Lundeen, físico da Universidade de Ottawa, no Canadá, disse: “É uma experiência interessante, principalmente porque ele está investigando o hidrogênio que compõem ¾ do Universo”.


O hidrogênio foi escolhido por ter uma estrutura bastante básica. Tirar uma fotografia dele é “mais simples” comparado com outros átomos. Apesar da simplicidade, a equipe começou os testes usando átomos de Hélio.


Não se sabe ainda se a técnica poderia ser aplicada em átomos mais complexos ou substâncias.



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