A longa história da mumificação, ou seja, dos procedimentos para
preservar cadáveres, talvez tenha tido seu ponto mais alto no século XX,
mais precisamente nos últimos dias de janeiro de 1924.
Agora, após 90
anos, uma pesquisa publicada pela revista Scientific American divulga as
técnicas experimentais através das quais os especialistas soviéticos
trabalharam no corpo do líder revolucionário ´ Ilitch Lenin, para que
permanecesse intacto e como se estivesse vivo para sempre.
A ordem do embalsamento sofisticado foi dada diretamente por Stalin e
realizada por um grupo de especialistas que se autodenominou “Lenin
Lab” e que decidiu mumificá-lo de tal forma que o cadáver se mantivesse
flexível e com a cor viva.
O primeiro experimento durou sete meses,
durante os quais foram aplicadas microinjeções localizadas e colocado um
traje de borracha de capa dupla no corpo, com o objetivo de preservá-lo
pelo maior tempo possível.
Depois, foram utilizadas técnicas mais
inovadoras: estabeleceu-se que o corpo seria embalsamado novamente a
cada dois anos, mergulhando-o por 30 dias em glicerol, metanol, acetato
de potássio, álcool, peróxido de hidrogênio e soluções de ácido e sódio
acético, para permanecer intacto durante séculos.
Todas essas técnicas
se complementaram com a substituição periódica de partes deterioradas do
corpo por outras artificiais, como os cílios e alguns pedaços de pele.
Assim foi mumificado o cadáver e Lenin, uma das múmias mais bem conservadas da história.
Fonte: History
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