Na foto, uma das tribos da província de Enga
Reprodução/ Independent
Assassinos acreditavam que mulher teria executado uma mágica que dizimou a aldeia.
Autoridades de Papua Nova Guiné impediram o assassinato de mulheres
acusadas de praticar bruxaria no país após receberem denúncias de que
uma mulher teria tido seu corpo cortado até morrer. As informações são
do jornal britânico The Independent.
Misila foi executada em uma região remota dos planaltos do país por
atacantes de uma outra aldeia na semana passada. Depois do assassinato, a
Anistia Internacional disse que as autoridades de Papua Nova Guiné
precisavam oferecer mais proteção a duas outras mulheres também acusadas
de bruxaria.
Em janeiro, Misila foi uma de quatro mulheres que foram salvas da morte
pela polícia e por missionários. Elas haviam sido acusadas de
feitiçaria depois de várias pessoas morrerem em decorrência de um surto
de sarampo na província de Enga no ano passado.
O Vice-comandante de polícia da província de Enga, Epenes Nili declarou
ao The Guardian Australia que os assassinos acreditavam que Misila teria
“executado uma mágica que resultou na morte de várias pessoas da
aldeia”.
Uma lei de 1971 que garantia a redução das penas impostas àqueles que
cometem agressões ou assassinatos contra pessoas que eles acreditam que
tenha cometido atos de feitiçaria foi revogada pelo governo da Papua
Nova Guiné em 2013.
Fonte: R7
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