Se você é daqueles que morrem de medo de ratos, mesmo dos mais
pequenininhos, dê graças aos céus por você não ter nascido na
pré-história! De acordo com Mindy Weisberger, do portal Live Science,
pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália apresentaram um
estudo no qual revelam que os seres humanos conviviam com “ratinhos” dez
vezes maiores do que os espécimes atuais.
Segundo Mindy, os paleontólogos avaliaram os fósseis de sete espécies
de ratos gigantes que foram coletados em Timor Leste, e as análises
apontaram que os animais surgiram entre 1 e 2 milhões de anos atrás.
Conforme explicaram os pesquisadores, estes são os maiores ratos já
descobertos, e eles viveram na ilha até aproximadamente mil anos atrás.
Companheiros
Curiosamente, existem evidências de que havia ocupação humana no
local há 46 mil anos, e os cientistas acreditam que os ratos não só
conviviam com os antigos povos que habitavam a ilha como iam para os
seus "pratos" também.
Segundo disseram, os exemplares maiores tinham o tamanho equivalente
ao de um dachshund e provavelmente pesavam cerca de cinco quilos. Além
disso, os pesquisadores concluíram que os humanos comiam os ratos porque
os fósseis mostram sinais de cortes e de terem sido levados ao fogo.
De acordo com Mindy, os paleontólogos estimam que os ratos gigantes e
os humanos coexistiram durante milhares de anos, até que, por alguma
razão, aqueles roedores desapareceram. Os pesquisadores descobriram que o
declínio da população coincide com a introdução das primeiras
ferramentas de metal e, consequentemente, com o início da destruição de
boa parte da floresta na qual os ratos viviam.
Assim, uma das hipóteses é que os ratos gigantes foram extintos devido à
migração humana e à sua intervenção em seu habitat para o
desenvolvimento da agricultura na ilha. No entanto, os paleontólogos
precisam reunir mais evidências para descobrir o que realmente provocou o
desaparecimento desses roedores.
Fonte: Megacurioso
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