sexta-feira, 21 de abril de 2017

Réptil antigo recém-descoberto semelhante a um crocodilo pode lançar luz sobre a evolução dos dinossauros






Um “primo” dos dinossauros, bastante parecido com um crocodilo, pode ser o “elo perdido” na caça de novas informações sobre a teoria da evolução.


A nova espécie de réptil, conhecida como Teleocrater rhadinus, tinha cerca de 3 metros de comprimento, uma cauda e um pescoço longos. Ele tinha 4 pernas, parecidas com as de um crocodilo.
O animal andou pela Terra há cerca de 245 milhões de anos, durante o período Triássico, antecedendo os primeiros dinossauros verdadeiros em cerca de 10 milhões de anos.


Ele aparece no registro fóssil após um grande grupo de répteis, conhecidos como arcossauros, que acabaram se dividindo em várias ramificações e finalmente chegaram à forma inicial dos jacarés e crocodilos atuais.


Embora o teleocrater não seja um ancestral direto dos dinossauros, os pesquisadores dizem que ele anula algumas indicações de que as criaturas anteriores a eles eram muito semelhantes aos seus predecessores.


O Dr. Richard Butler, da Universidade de Birmingham, disse: “O teleocrater desafia fundamentalmente nossos modelos sobre a aparência dos parentes próximos dos dinossauros”.


“Os dinossauros foram animais incrivelmente bem-sucedidos. É natural querermos saber de onde eles vieram e como se tornaram tão dominantes”.


“O teleocrater é extremamente emocionante, pois aponta vários erros nas ideias mais conservadoras sobre as origens dos dinossauros”.


Os primeiros exemplares do teleocrater foram descobertos na Tanzânia em 1933. Eles foram estudados por Alan J.Charig, no Museu de História Natural, na década de 50.


Mas Charig morreu antes que pudesse completar seus estudos. Foi Butler quem finalmente reexaminou os espécimes de uma forma mais conclusiva.


Ele disse: “É surpreendente pensar que levou mais de 80 anos para a verdadeira importância científica desses fósseis ser compreendida e publicada”.


O coautor, Professor Paul Barrett, do Museu de História Natural, acrescentou: “Meu colega Alan Charig teria ficado feliz em ver que um dos “seus” animais finalmente se tornou um achado tão interessante, com uma posição tão privilegiada na árvore da vida”.


“Nossa descoberta mostra o valor da manutenção e da reavaliação de coleções históricas: muitas novas descobertas como esta podem ser feitas ao se enxergar as coleções dos museus com novos olhos”.





Fonte: Yahoo!

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