segunda-feira, 24 de junho de 2013

Câmara intacta por mais de 4.000 anos é aberta no Egito



A equipe da Universidade de Jaén (UJA), que possui uma concessão para trabalhar em escavações de Arqueologia na necrópole de Qubbet el-Hawa,  localizada em Assuã (Sul do Egito), abriu esta semana uma sepultura intacta há mais de 4.000 anos.


No local foi encontrado um sarcófago com os restos mumificados de um governante da cidade de Elefantina, que atuou durante o reinado do Amenemhat III (1818-1773 a. E. C.).


O coordenador da equipe, Alejandro Jiménez Serrano, salientou que existem problemas com a identificação do indivíduo em seu sarcófago, uma vez que no caixão interior ele é identificado como uma mulher, mas no exterior é identificado como sendo do sexo masculino.


Foi salientada a realização de um exame preliminar dos restos e o sexo do indivíduo foi confirmado como sendo de um homem que morreu com cerca de 26 anos. Serrano propôs que o erro se deu pela a possibilidade de que inicialmente o sarcófago interior seria para uma mulher, mas depois foi destinado ao atual dono.


O fato de o sepulcro ter estado intacto até então é uma ótima notícia, uma vez que este é um acontecimento praticamente raro, visto os mais de duzentos anos de caça predatória de sítios arqueológicos e roubos de tumbas que já ocorriam na antiguidade.


Os ladrões de tumbas que estiveram na necrópole em que se encontra esta sepultura não foram capazes de localizá-la porque sua porta estava obstruída por cascalhos.




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