Texto apócrifo encontrado na década de 1970 contém tinta do século 3 d.C. Evangelho diz que apóstolo não traiu Cristo, mas teria seguido pedido pessoal.
Pesquisadores reunidos nesta segunda-feira (8) na Reunião Nacional da
Sociedade Química dos Estados Unidos explicaram que a possibilidade do
Evangelho de Judas, texto que retrata o apóstolo considerado traidor de
Jesus Cristo, ser autêntico só foi levada a sério após a realização de
análise química, que comparou o documento com escritos egípcios feitos
há 1.700 anos.
Joseph G. Barabe, um dos cientistas envolvidos, detalhou no encontro o resultado do estudo, que foi divulgado em 2006.
O evangelho apócrifo foi encontrado na década de 1970 e teria sido elaborado pelos primeiros cristãos.
Segundo o cientista, a tinta encontrada nesses papeis tem características similares as das tintas presentes em contratos de casamento e de terras do Egito do século 3 d.C. Os documentos do Egito Antigo utilizados na pesquisa estão atualmente no Museu do Louvre, em Paris.
A descoberta deu na época aos pesquisadores a confiança para declarar que o documento teria sido produzido em 280 d.C, isentando o papel de possíveis falsificações. O Evangelho de Judas está atualmente no Museu Copta, localizado no Cairo.
Processo de identificação
A partir da análise microscópica e de produtos químicos, os pesquisadores puderam sugerir a autenticidade do documento. Uma das características que mais confirmaria a autenticidade do texto é a maneira que a tinta estava no papel.
De acordo com a pesquisa, foi possível constatar que a tinta foi colocada no papel quando ele ainda era novo, ou seja, quando era plano (e não costumeiramente enrolado, como os demais pergaminhos). Além disso, o mesmo papel não havia passado pelo processo natural de envelhecimento quando recebeu os escritos.
Também foi feita a datação do documento pelo processo de radiocarbono, que determina a antiguidade dos compostos orgânicos pela radiação, e a análise do roteiro e do estilo linguístico.
Pedido especial de Cristo a Judas
A peça chamada de Evangelho de Judas está escrita na língua copta, utilizada no Egito Antigo, e apresenta Judas Iscariotes de uma maneira diferente dos demais Evangelhos.
O texto sugere que Jesus teria pedido ao amigo Judas que o entregasse às autoridades para execução, como parte de um plano para libertar seu espírito de seu corpo. Já nos textos aceitos pela Bíblia, Judas traiu Cristo em troca de 30 moedas de prata.
Joseph G. Barabe, um dos cientistas envolvidos, detalhou no encontro o resultado do estudo, que foi divulgado em 2006.
O evangelho apócrifo foi encontrado na década de 1970 e teria sido elaborado pelos primeiros cristãos.
Segundo o cientista, a tinta encontrada nesses papeis tem características similares as das tintas presentes em contratos de casamento e de terras do Egito do século 3 d.C. Os documentos do Egito Antigo utilizados na pesquisa estão atualmente no Museu do Louvre, em Paris.
A descoberta deu na época aos pesquisadores a confiança para declarar que o documento teria sido produzido em 280 d.C, isentando o papel de possíveis falsificações. O Evangelho de Judas está atualmente no Museu Copta, localizado no Cairo.
Processo de identificação
A partir da análise microscópica e de produtos químicos, os pesquisadores puderam sugerir a autenticidade do documento. Uma das características que mais confirmaria a autenticidade do texto é a maneira que a tinta estava no papel.
De acordo com a pesquisa, foi possível constatar que a tinta foi colocada no papel quando ele ainda era novo, ou seja, quando era plano (e não costumeiramente enrolado, como os demais pergaminhos). Além disso, o mesmo papel não havia passado pelo processo natural de envelhecimento quando recebeu os escritos.
Também foi feita a datação do documento pelo processo de radiocarbono, que determina a antiguidade dos compostos orgânicos pela radiação, e a análise do roteiro e do estilo linguístico.
Pedido especial de Cristo a Judas
A peça chamada de Evangelho de Judas está escrita na língua copta, utilizada no Egito Antigo, e apresenta Judas Iscariotes de uma maneira diferente dos demais Evangelhos.
O texto sugere que Jesus teria pedido ao amigo Judas que o entregasse às autoridades para execução, como parte de um plano para libertar seu espírito de seu corpo. Já nos textos aceitos pela Bíblia, Judas traiu Cristo em troca de 30 moedas de prata.
Fonte: G1
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