Uma gigantesca estrutura de pedra descoberta sob as águas do Mar da
Galiléia, em Israel, tem intrigado arqueólogos quanto à sua finalidade e
até mesmo sua data.
A misteriosa estrutura em forma de cone,
feita de pedras de basalto, pesa cerca de 60.000 toneladas, de acordo
com os pesquisadores.
Isso faz com que ela seja mais pesada do que a
maioria dos modernos navios de guerra. A estrutura possui 10 metros de
altura e 70 metros de comprimento.
Como comparação, Stonehenge, o famoso monumento de pedras da Inglaterra, possui metade desse diâmetro e suas mais altas pedras não chegam à essa altura.
A estrutura parece ser um grande monte
de pedras empilhadas. Construções semelhantes são conhecidas em outras
partes do mundo e foram muitas vezes usadas para marcar enterros. Os
investigadores não sabem se a estrutura recém-descoberta foi utilizada
para este propósito.
“Análises realizadas por mergulhadores
revelam que ela é formada por pedras de basalto de até 1 metro de
comprimento, sem um padrão de construção aparente”, escreveram os
pesquisadores, em um comunicado.
”As pedras têm rostos naturais sem
sinais de corte ou de cinzelamento. Da mesma forma, não encontramos
qualquer sinal de arranjo ou paredes que a delimitam.”
Mesmo assim, eles dizem que a estrutura
foi construída pelo homem. O aumento do nível do mar a teria
submergido.
”A forma e composição da estrutura submersa não se
assemelha a qualquer recurso natural. Concluímos, portanto, que é feita
pelo homem e pode ser chamada de um monte de pedras bem organizado”.
Escavações arqueológicas subaquáticas
são necessárias para que os cientistas possam encontrar artefatos
associados e determinar a data da estrutura e seu propósito, disseram os
pesquisadores.
O cientista Yitzhak Paz acredita que a
construção possui mais de 4.000 anos de idade. ”A possibilidade mais
lógica é que ela pertence ao terceiro milênio a.C., porque há outros
megalíticos [da época] que foram encontrados por perto”, disse Paz.
Um
exemplo de construção megalítica próxima é Khirbet Beteiha, localizada à
30 quilômetros de distância à nordeste da estrutura de pedra submersa.
Uma antiga cidade
Durante o terceiro milênio a.C., existia
ali uma grande cidade denominada Khirbet Kerak, uma das mais
fortificadas da região. O arqueólogo Raphael Greenberg a descreve com
uma população de 5.000 habitantes e uma fortificação de 30 hectares, com
ruas pavimentadas e fortes defesas.
Os pesquisadores acreditam fortemente na ideia de que a estrutura descoberta tenha pertencido à Khirbet Kerak.
Fonte: Mistérios do Mundo
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