quarta-feira, 10 de julho de 2013

Exposição em Londres revela mistério das cores dos dinossauros

Degradação das cores devido à fossilização vai fornecer aos pesquisadores informações sobre a aparência das espécies pré-históricas, desde insetos até dinossauros


As cores brilhantes de besouros são produzidas com camadas muito finas em sua proteção externa, que refletem a luz. Foto: Maria McNamara


Fóssil azul de 49 milhões de anos de gorgulho, da Alemanha. O calor extremo e a pressão que envolve o processo de fossilização pode mudar as cores originais.. Foto: M McNamara


Com ilustrações baseadas em aves modernas e répteis foi possível determinar que o Sinosauropteryx tinha penas brancas e avermelhadas.. Foto: Jim Robbins  


A análise de imagens de elétrons revelou semelhanças e diferenças entre os melanosomas antigos e os de animais modernos, como esta pena de pombo (acima)


Uma melasonoma é um grânulo microscópico de pigmento de melanina', explicou Maria McNamara, da Universidade de Bristol.. Foto: Stu Kearns


Fóssil de 125 milhões de anos, do dinossauros Sinosauropteryx, que tinha penas, foi encontrado na China. Foto: IVPP 

Ilustrações são possíveis graças ao estudo microscópico dos fósseis.


Finalmente coloridos. Cientistas na Exposição de Verão da Royal Society em Londres explicam como foi possível reconstruir as imagens de dinossauros até com as cores dos animais.


As ilustrações precisas, incluindo a do Sinosauropteryx, agora são possíveis graças ao estudo microscópico de fósseis. O segredo são as melanosomas preservados que foram encontrados em fósseis.


"Uma melasonoma é um grânulo microscópico de pigmento de melanina. Estes grânulos podem ter forma de bolas ou salsichas e geralmente têm um mícron de comprimento, é 1/100 da espessura de um cabelo humano", explicou Maria McNamara, da Universidade de Bristol, que trabalhou na primeira equipe que desvendou quais eram as cores dos dinossauros com penas.


A análise de imagens de elétrons revelou semelhanças e diferenças entre os melanosomas antigos e os de animais modernos. Ao mapear a localização e tamanho destes grânulos, cientistas podem deduzir as cores a partir de provas fossilizadas.




Fonte: IG

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