terça-feira, 24 de junho de 2008

61 ANOS DE UFOLOGIA


exatamente 61 anos atrás, em um dia 24 de junho, um piloto privado da "Sociedade de Fabricação e Instalação de Material de Incêndios do Grande Oeste" chamado Kenneth Arnold, observou em um vôo de busca a um avião militar desaparecido entre Chehalis e Yakima, no estado de Washington, nove objetos voadores desconhecidos de formato semi-circular.

O Avistamento de Arnold não foi um fato isolado, e nem o único, mas tornou-se a pedra fundamental para a pesquisa científica de fenômenos relacionados a presença de objetos voadores não identificados, denominada ufologia. Longe de ser um hobby de curiosos desocupados, ou a obsessão de alguns loucos religiosos, a extra-oficial ciência ufológica, desde seu início, chamou a atenção de cientistas de diversas áreas, desde filósofos, sociólogos, e psicólogos, até astrofísicos, tornando-se uma ciência multidisciplinar.

Mas principalmente os militares de vários países, interessaram-se pelo assunto, e empreenderam pesquisas secretas e organizaram dossiês. No momento de seu surgimento, o mundo estava no auge da guerra fria, e os ovnis implicavam em sério risco a segurança dos dois blocos em conflito.

O momento atual não é muito diferente, com a presença dos UAVs (Unmanned Aerial Vehicles) e aviões secretos desenvolvidos pelos países dos antigos blocos antagônicos.

A ufologia, vista como uma crença cega na intervenção alienígena, cultivada por alguns poucos grupos ufológicos, e a quase imaterialidade de provas, facilita a alienação popular. Dessa forma, a missão sorrateira de veículos militares bem terrestres, além de suas fronteiras, e a invasão do espaço aéreo alheio torna-se corriqueira.

Devido as circunstâncias, a atuação individual, ou em grupos organizados de ufólogos sérios, ainda é mais do que necessária. O trabalho desses incansáveis observadores independentes, é a garantia da verdade, ou de pelo menos parte dela.

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