quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Objeto voador assusta cidade de Itatira no Ceará

Francisca Marisa Pereira da Silva, 17, Maria Gabriele Pinto do Nascimento, 9, e Francisco Joby Pereira Bastos, 17.


Um objeto voador não-identificado tem assustado os moradores da cidade de Itatira, no Sertão Central do Ceará.

Irradiando uma luz muito forte, ele persegue as pessoas. Muitos itatirenses nem saem mais de casa à noite com medo de ver o Ovni.

Todos na região descrevem da mesma maneira. O objeto se move rápido, irradia uma luz muito forte, provoca um calor enorme e não emite barulho algum.

São nos distritos da cidade de Itatira, a 216 quilômetros de Fortaleza, em que ele vem aparecendo aos moradores.

Na região, há um misto de susto, medo e curiosidade. Ninguém sabe do que se trata. Mas especulações não faltam quanto ao objeto voador não-identificado (Ovni).

Hoje, 21, faz dois meses que ele foi visto pela primeira vez. Era noite, por volta das 21h40min. A aula havia terminado 10 minutos antes e dois adolescentes e uma criança, todos primos, voltavam, em uma moto, da escola para casa, na localidade de Trapiazeiro, distrito de Bandeira, a 35 quilômetros da sede.

Francisco Joby Pereira Bastos, 17, guiava o veículo. Maria Gabriele Pinto do Nascimento, 9, vinha no meio e Francisca Marisa Pereira da Silva, 17, atrás.

Uma rezava, outra gritava. Marisa viu primeiro. “Era uma claridade, tipo dos postes. Era uma luz vermelha forte e outras piscando ao redor”, conta ela, que se lembra de ter gritado muito, mandando o primo acelerar.

Joby garante ter sentido calor, enquanto o objeto brilhante seguia ao seu lado, emparelhado, no céu, num ponto mais alto. “Senti uma quentura.

Estava vendo a hora ganhar os matos”, diz ele. Como os três estavam sem capacete e o caminho é todo de estrada carroçável, um acidente àquela altura poderia ter sido fatal.

Gabriele hoje até ri do inusitado, mas naquela noite só pensava em pedir ajuda a Deus: “Rezei Ave Maria e Pai Nosso”.

Depois daquela cena, ficou difícil sair à noite. Marisa evitava. Além do medo, havia a chateação: “A gente levou muito o nome de mentiroso”.

Muita gente não levou a sério. A mãe pensava que a filha ia enlouquecer, sem querer sair de casa, indo ao alpendre só olhar para o céu, buscando o objeto iluminado.


Medo


Depois da cena, que passou a se repetir em outras localidades em Itatira, há gente abusando (mais ainda) da imprudência na estrada.

Uns só andam agora com o farol da moto apagado. “Parece que a luz da moto chama a atenção, né?”, diz Maria Glaudiene Pinto do Nascimento, mãe da Gabriele, dando seqüência aos boatos da região.

Quilômetros antes, na localidade Bola de Ouro, no distrito de Lagoa do Mato, ninguém viu ainda o tal fenômeno, mas a conversa já se espalhou.

Todo mundo já ouviu falar e sabe de algum caso. “Eu não saio de casa de noite. Minha avó e minha mãe sempre falavam que, anos atrás, existiu um disco voador por aqui”, conta Maria Rosilene Pereira, que mora com a filha de seis anos.

A menina se assusta até quando vê uma estrela piscando no céu. Chama a mãe e corre para casa com medo do “bicho que pega gente”.

O que é o objeto voador Rosilene não sabe, mas aconselha quanto aos riscos. “É perigoso ficar num lugar descampado.

É bom correr e ficar embaixo de alguma árvore. Porque, se ele for descer, engancha nos galhos. Coisa boa não pode ser”, sugere ela.


Fonte: O Povo

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