O robô, controlado por computador, é um modelo feito a partir de um molde de gesso.
Segundo os construtores do aparelho, a invenção abre caminho para o estudo do comportamento dos peixes e da dinâmica de grupos.
"Como o peixe robótico é aceito pelo cardume, podemos usá-lo para controlar o comportamento de indivíduos e estudar situações complexas, como agressividade, cooperação e comportamentos para evitar predadores", disse, em nota, o autor dos experimentos iniciais realizados com o "Robofish", Jolyon Faria.
O robô, controlado por computador, é um modelo feito a partir de um molde de gesso, pintado para imitar as cores e sinais característicos de um peixe de verdade.
Os cientistas tiveram de provar que o Robofish seria aceito no cardume de forma que os peixes reagissem a ele como se fosse mais um integrante normal do grupo.
"Embora o Robofish parecesse, para nós, como um peixe stickleback, não sabíamos se outros peixes o veriam da mesma forma", explicou Jolyon.
"também achamos que poderia haver um problema com o cheiro, já que peixes usam sinais químicos na água para identificar outros membros do cardume.
No fim, o Robofish foi aceito de cara, embora tenhamos testados vários modelos antes de achar o que funcionava melhor".
O Robofish foi colocado num tanque contendo ou um outro peixe solitário ou um grupo de dez, e programado para seguir um caminho fixo um pouco mais depressa que um peixe normal.
O objetivo era ver se o Robofish conseguiria induzir outros peixes a deixar a área de refúgio do tanque e convencer os companheiros a fazer uma curva de 90 graus.
Peixes solitários deixaram o refúgio muito antes se o Robofish estivesse presente para instigar o movimento, embora os grupos tenham saído bem rapidamente, sem necessidade de estímulo. O Robofish foi capaz de persuadir tanto os peixes sós quanto os grupos a fazer a curva.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário