26 pedaços de detritos, com massa combinada de 500 kg, têm probabilidade de um em 3.200 de atingir pessoas.
O Upper Atmosphere Research Satellite (UARS) foi ligado em 2005, se juntando às toneladas de lixo espacial que orbitam a Terra.
O satélite de 6,5 toneladas deve voltar ao planeta ao final desse mês, embora os especialistas não saibam precisar quando nem onde.
"A atmosfera muda todos os dias. É impossível dizer como isso irá afetar a sua volta", disse Michael Duncan, vice-líder do departamento de percepção situacional do espaço no Comando Estratégico dos Estados Unidos.
Satélites e corpos rochosos caindo na Terra não são nenhuma novidade. No ano passado, cerca de 400 pequenos pedaços de detritos entraram em nossa atmosfera e puderam ser encontrados.
Partes velhas de foguetes e satélites entram na atmosfera terrestre uma vez por semana. Um grande satélite como o UARS (que tem 10 metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro) volta à Terra uma vez por ano.
A maior parte do UARS vai queimar durante sua entrada na atmosfera, mas até 26 pedaços individuais, de massa combinada de 500 kg, irão sobreviver à queda, afirmou Nicholas Johnson, cientista do Programa de Controle de Detritos em Órbita da Nasa. O maior pedaço esperado, parte da estrutura do satélite, deve pesar 150 kg, acrescentou.
Segundo a Nasa, os detritos muito provavelmente cairão no oceano ou em áreas não habitadas. A órbita do satélite passa por grande parte do planeta, desde o norte do Canadá até parte do sul da América do Sul.
A probabilidade de que alguém seja atingido pelos detritos é de um em 3.200, afirmou a agência espacial.
Devido ao seu grande tamanho, a entrada na atmosfera do satélite será visível, caso haja alguém por perto.
Fonte: Estadão
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