Uso de imagens médicas pode revelar novas informações sobre múmia egípcia de 2 mil anos.
Sem recorrer a ferramentas intrusivas, cientistas usaram raios-x e exames de tomografia computadorizada para revelar novas informações sobre uma múmia egípcia de 2 mil anos.
A múmia era de uma criança que viveu no período greco-romano da história egípcia, entre 332 a.C. e 395 d.C.
Wisseman e seus colegas escanearam a múmia em 1990 - descrevendo-a em seu livro "The Virtual Mummy" (Illinois, 2003) - e novamente este ano, já que a tecnologia se aperfeiçoou nos últimos anos.
O crânio da criança estava rachado. Embora já se soubesse disso pelos exames antigos, novas imagens revelam que a rachadura é muito pior do que se pensava.
"Há uma pedaço extra de osso empurrado para dentro da cavidade craniana", afirmou Wisseman. "Ainda não sabemos o que ocorreu antes ou depois da morte".
As novas imagens também mostram que provavelmente havia uma mecha de cabelo de um lado da cabeça - algo visto em retratos romanos daquela época.
A mecha era um sinal de status, indicando que a criança era de uma família abastada. Sustentando essa hipótese, os tecidos que envolvem a múmia contêm elementos dourados e pigmento vermelho importado da Espanha.
O sexo da criança ainda é um mistério. A pélvis está danificada e as mãos cobrem a região genital.
Wisseman apresentou as descobertas nesta semana num simpósio sobre múmias na universidade.
Fonte: IG
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