Uma equipe de cientistas tem considerado a hipótese de clonar uma
espécie de mamute extinta há 27 mil anos, a partir dos genes de um
espécime congelado e em ótimas condições.
E o lugar para a criação
desses animais já teria sido escolhido. Será mesmo possível trazer estes
bichos de volta, algo como ocorreu com os dinossauros no filme Jurassic
Park? E como seria a vida dos "novos" mamutes, deslocados do seu espaço
e tempo de origem?
Caso o experimento dê certo, o habitat deste enormes mamíferos seria o
Parque Pleistoceno, na Sibéria, uma região equipada com laboratórios
científicos e com um meio ambiente similar ao que costumavam habitar as
antigas espécies no momento de seu desaparecimento.
O parque, com uma
superfície de apenas 16 km², está localizado no extremo leste da Rússia,
próximo ao Estreito de Bering e ao Mar Siberiano Oriental.
O espécime do mamute que daria vida a novos congêneres foi descoberto
por uma expedição científica em 2013. Desde então, diversos trabalhos
apontaram para uma possível clonagem: “Seu corpo foi mantido em
excelentes condições porque estava preso em puro gelo”, explicou Semyon
Grigoriev, diretor do Museu do Mamute e chefe da expedição.
“O sangue é
muito escuro. Ele foi encontrado afundado, da barriga para baixo, em
cavidades de gelo, e quando a separamos, o sangue saiu escorrendo”, ele
acrescentou.
No entanto, nem todos os projetos de clonagem estão seguindo o mesmo
caminho. Enquanto uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard
considera conveniente um método que parte da inserção de células de
mamute em elefantes modernos, pesquisadores do Museu de História Natural
de Estocolmo, que conseguiram decifrar o genoma completo dos mamutes,
preferem a criação em células-tronco.
Fonte: History
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