Antigos britânicos podem ter sido canibais, revela uma pesquisa divulgada hoje. Em um osso de braço humano quebrado, encontrado nas cavernas pré-históricas de Devon, verificou-se que foram feitas sete marcas de cortes por uma ferramenta de pedra.
Os cientistas que examinaram as marcas no osso de 9.000 anos de idade, que teve a medula retirada, acreditam que o desmembramento ocorreu pouco após a morte. O Dr. Rick Schulting da Escola de Arqueologia da Universidade de Oxford, disse: "Há marcas intencionais, e parece que o osso foi intencionalmente partido.
Os cientistas que examinaram as marcas no osso de 9.000 anos de idade, que teve a medula retirada, acreditam que o desmembramento ocorreu pouco após a morte. O Dr. Rick Schulting da Escola de Arqueologia da Universidade de Oxford, disse: "Há marcas intencionais, e parece que o osso foi intencionalmente partido.
"Estas duas coisas juntas aumentam a possibilidade de canibalismo". "A localização da fratura, no cotovelo direito, e o corte, seriam feitos se ocorresse o desmembramento. "O fato das marcas estarem todas no mesmo local indicam que foram feitas para remover músculos presos no osso, enquanto ainda estavam "frescos", disse o Dr. Schulting.
Ele acrescentou que havia restos provenientes de um animal, que teria tido o osso quebrado para remover a medula, que era altamente valorizada pelo homem no período Mesolítico. O fragmento ósseo, da Caverna de Kent, está sendo mantido no Museu Torquay.
O Dr. Schulting mostrou a peça para o curador Barry Chandler, que notou as marcas paralelas de cortes. O paradeiro dos restos do corpo é desconhecido. O Dr. Schulting disse que o canibalismo é apenas uma possibilidade, e que as marcas poderiam ter sido parte de um processo de enterro ritualístico.
Ele acrescentou: "Estes cortes podem ter sido feitos para ajudar o corpo a decompor mais rapidamente, e acelerar o processo de encontro com os antepassados.
"Temos que considerar, e destacamos, a complexidade das práticas mortuárias no período Mesolítico, muitos milhares de anos antes do aparecimento da agricultura no período Neolítico, que é mais usualmente associada com o complexo comportamento funerário".
O Dr. Schulting disse que as marcas e as fraturas eram raras na pré-história britânica, e que o achado é "particularmente interessante" por este motivo. "Pode ser apenas um único osso, mas já nos mostra algo sobre as práticas funerárias, bem como a possibilidade de canibalismo", acrescentou.
O osso da Caverna de Kent foi descoberto pelo arqueólogo e geólogo William Pengelly em 1866. Espera-se ainda encontrar mais restos na caverna que serão analisados para procurar mais provas de canibalismo.
O osso estará em exposição no Museu Torquay até 6 de setembro.Arqueólogos na Caverna Gough, na Garganta Cheddar em Somerset, acreditam que também podem ter encontrado indícios de canibalismo humano depois de estudar ossos do período Paleolítico Superior descobertos lá.
Fonte: Daily Mail
O Dr. Schulting disse que as marcas e as fraturas eram raras na pré-história britânica, e que o achado é "particularmente interessante" por este motivo. "Pode ser apenas um único osso, mas já nos mostra algo sobre as práticas funerárias, bem como a possibilidade de canibalismo", acrescentou.
O osso da Caverna de Kent foi descoberto pelo arqueólogo e geólogo William Pengelly em 1866. Espera-se ainda encontrar mais restos na caverna que serão analisados para procurar mais provas de canibalismo.
O osso estará em exposição no Museu Torquay até 6 de setembro.Arqueólogos na Caverna Gough, na Garganta Cheddar em Somerset, acreditam que também podem ter encontrado indícios de canibalismo humano depois de estudar ossos do período Paleolítico Superior descobertos lá.
Fonte: Daily Mail
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