Um asteróide de dimensão comparável ao que em 1908 causou a grande explosão de Tunguska (Sibéria), passou na segunda-feira passada a 72.000 milhas (70.000 km) da Terra, a cerca de um quinto da distância até a lua, e duas vezes a altura em que orbitam os satélites geoestacionários (estacionários em relação à superfície da Terra).
O corpo, chamado 2009 DD45, mede entre 21 e 47 metros. O bólido de Tunguska, cujo tamanho foi estimado em 30 metros, explodiu no céu da Sibéria com a potência de 1.000 bombas de Hiroshima, assolando 2150 quilômetros quadrados e destruindo 80 milhões de árvores.
O meteorito foi detectado no sábado pelo Siding Spring Survey, um programa de buscas de objetos próximos da terra com sede na Austrália, e foi mais tarde confirmado pelo Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional.
Segundo os astrônomos, ainda não se pode confirmar se o objeto que completa uma volta em torno do Sol a cada ano e meio, irá representar um perigo no futuro.
Atualmente, a NASA calcula que 6.000 objetos estão próximos da Terra, dos quais cerca de 800 têm mais de um quilômetro. O maior risco potencial é Apophis, que estará próximo do nosso planeta em 2029 e em 2036.
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