Descobrir novos objetos no espaço não é uma tarefa fácil e exige muito estudo, disciplina e conhecimento do céu. Este é o caso de Caroline Moore, que apesar dos seus 14 anos de idade descobriu a mais tênue supernova já registrada e se tornou a pessoa mais jovem a realizar tal façanha.
Caroline faz parte do grupo de busca por supernovas do Observatório de Puckett, em Nova York, e durante suas observações utilizou um telescópio amador de 40 centímetros de diâmetro, acoplado a uma câmera CCD conectada a um computador.
Caroline tinha conhecimento de que uma das colegas do observatório, de apenas 16 anos, já havia descoberto uma supernova e ficou muito empolgada com a possibilidade de que também pudesse descobrir uma.
A descoberta de Caroline começou em 24 de janeiro de 2008, quando começou as primeiras observações da galáxia UGC12682, distante 70 milhões de anos-luz na constelação de Pégasus. Sistemática, a jovem estudou a galáxia e procurou se inteirar de tudo sobre o distante objeto.
No dia 6 de novembro, como sempre fazia, Caroline apontou novamente seu telescópio para a galáxia, mas desta vez notou a existência de alguns pixels suspeitos na tela do computador.
Depois de vasculhar as bases de dados e não encontrar nada que explicasse os estranhos objetos, Caroline foi orientada pelo seu coordenador Tim Puckett a enviar uma mensagem ao CBAT, Bureau Central de Telegramas Astronômicos, pedindo para que especialistas observassem o céu nas coordenadas informadas.
A resposta demorou algumas semanas e deixou Caroline de olhos arregalados. O Bureau não apenas confirmou a descoberta como constatou que era a menor supernova ja registrada até agora.
Segundo dados dos telescópios Magellan, no Chile, MMT no Arizona, Gemini e Keck no Havaí e do satélite Switff, da Nasa, usados para estudar o objeto após a descoberta, a supernova é cerca de 10 mil vezes mais fraca que as explosões normais desse tipo de estrela.
O novo objeto recebeu o nome de SN 2008ha e apesar de ser a supernova mais tênue já descoberta, seu brilho máximo chegou a ser 25 milhões de vezes mais intenso que o Sol.
No entender de Tim Puckett, a supernova descoberta por Caroline parece ser um novo tipo de supernova, situada entre as categorias "nova" (explosões nucleares na superfície de uma estrela anã branca que a fazem brilhar milhares vezes num período muito curto) e as supernovas (explosão de estrelas com mais de 10 massas solares).
O cientista acredita que AN 2008ha seria uma quase supernova, cuja explosão foi suspensa e mantida em um estado entre as duas categorias.
Fotos: No topo, a jovem astrônoma Caroline Moore junto ao telescópio do observatório de Puckett, em Nova York. Acima, três fotos mostram o objeto descoberto por Caroline, a supernova SN 2008ha. Créditos: Deer Pond Observatorie/Robert Moore/Puckett Observatory.
Fonte: Apolo 11
Caroline tinha conhecimento de que uma das colegas do observatório, de apenas 16 anos, já havia descoberto uma supernova e ficou muito empolgada com a possibilidade de que também pudesse descobrir uma.
A descoberta de Caroline começou em 24 de janeiro de 2008, quando começou as primeiras observações da galáxia UGC12682, distante 70 milhões de anos-luz na constelação de Pégasus. Sistemática, a jovem estudou a galáxia e procurou se inteirar de tudo sobre o distante objeto.
No dia 6 de novembro, como sempre fazia, Caroline apontou novamente seu telescópio para a galáxia, mas desta vez notou a existência de alguns pixels suspeitos na tela do computador.
Depois de vasculhar as bases de dados e não encontrar nada que explicasse os estranhos objetos, Caroline foi orientada pelo seu coordenador Tim Puckett a enviar uma mensagem ao CBAT, Bureau Central de Telegramas Astronômicos, pedindo para que especialistas observassem o céu nas coordenadas informadas.
A resposta demorou algumas semanas e deixou Caroline de olhos arregalados. O Bureau não apenas confirmou a descoberta como constatou que era a menor supernova ja registrada até agora.
Segundo dados dos telescópios Magellan, no Chile, MMT no Arizona, Gemini e Keck no Havaí e do satélite Switff, da Nasa, usados para estudar o objeto após a descoberta, a supernova é cerca de 10 mil vezes mais fraca que as explosões normais desse tipo de estrela.
O novo objeto recebeu o nome de SN 2008ha e apesar de ser a supernova mais tênue já descoberta, seu brilho máximo chegou a ser 25 milhões de vezes mais intenso que o Sol.
No entender de Tim Puckett, a supernova descoberta por Caroline parece ser um novo tipo de supernova, situada entre as categorias "nova" (explosões nucleares na superfície de uma estrela anã branca que a fazem brilhar milhares vezes num período muito curto) e as supernovas (explosão de estrelas com mais de 10 massas solares).
O cientista acredita que AN 2008ha seria uma quase supernova, cuja explosão foi suspensa e mantida em um estado entre as duas categorias.
Fotos: No topo, a jovem astrônoma Caroline Moore junto ao telescópio do observatório de Puckett, em Nova York. Acima, três fotos mostram o objeto descoberto por Caroline, a supernova SN 2008ha. Créditos: Deer Pond Observatorie/Robert Moore/Puckett Observatory.
Fonte: Apolo 11
Nenhum comentário:
Postar um comentário