Vinte e um meses depois de ser lançada ao espaço, a missão japonesa da sonda Kaguya chega ao fim.
Exatamente às 15h10 desta quarta-feira a nave principal da missão se chocará contra a superfície da Lua, produzindo um forte impacto no hemisfério sul do nosso satélite.
A hora do impacto deverá favorecer os observadores do leste asiático, Nova Zelândia e Austrália, que poderão observar (ou não) um rápido flash e talvez a coluna de fragmentos que será levantada da borda escura do disco lunar, sobre a latitude 63S e longitude 80E.
Kaguya é uma sonda de massa elevada, de 2900 quilos e segundo os cálculos dos engenheiros da Agência Espacial Japonesa, Jaxa, deverá atingir o regolito lunar em ângulo muito rasante a 6 mil quilômetros por hora.
Devido ao baixo ângulo do impacto, ninguém sabe exatamente se a sonda penetrará o solo ou atingirá a parede interna de alguma cratera.
O impacto ocorrerá em uma estreita faixa noturna do disco lunar, quando os raios de Sol estarão refletindo 35 km acima da tênue atmosfera, por isso é muito improvável que a coluna de fragmentos seja visível, uma vez que terá que se elevar até essa altura para que possa refletir a luz solar.
A magnitude visual do impacto também é incerta, mas estima-se que será similar ao brilho de uma tênue estrela piscando no limbo lunar.
A sonda tem massa muito maior que a nave européia Smart-1, que se chocou contra a Lua em setembro de 2006, quando apenas telescópios de grande porte operando na região do infravermelho (radiação térmica) registraram o evento.
Kaguya
Kaguya, oficialmente chamada Selene, foi lançada na noite de 13 de setembro de 2007 da base espacial de Tanegashima, a oeste do arquipélago japonês e foi o primeiro satélite nipônico a alcançar a órbita lunar.
Um mês após entrar na órbita da Lua, Kaguya liberou duas outras sondas menores que também entraram em órbita.
Uma delas realizou parte do sensoriamento remoto do nosso satélite natural enquanto o outro efetuou medidas do campo magnético e gravitacional, além de servir de retransmissor de sinais entre o complexo orbital e a Terra.
O nome Kaguya homenageia uma famosa princesa dos tradicionais contos japoneses, sempre acompanhada de Okina e Ouna, os anjos-guardiões da princesa que dão nome aos satélites auxiliares da missão.
Fonte: Apolo 11
Exatamente às 15h10 desta quarta-feira a nave principal da missão se chocará contra a superfície da Lua, produzindo um forte impacto no hemisfério sul do nosso satélite.
A hora do impacto deverá favorecer os observadores do leste asiático, Nova Zelândia e Austrália, que poderão observar (ou não) um rápido flash e talvez a coluna de fragmentos que será levantada da borda escura do disco lunar, sobre a latitude 63S e longitude 80E.
Kaguya é uma sonda de massa elevada, de 2900 quilos e segundo os cálculos dos engenheiros da Agência Espacial Japonesa, Jaxa, deverá atingir o regolito lunar em ângulo muito rasante a 6 mil quilômetros por hora.
Devido ao baixo ângulo do impacto, ninguém sabe exatamente se a sonda penetrará o solo ou atingirá a parede interna de alguma cratera.
O impacto ocorrerá em uma estreita faixa noturna do disco lunar, quando os raios de Sol estarão refletindo 35 km acima da tênue atmosfera, por isso é muito improvável que a coluna de fragmentos seja visível, uma vez que terá que se elevar até essa altura para que possa refletir a luz solar.
A magnitude visual do impacto também é incerta, mas estima-se que será similar ao brilho de uma tênue estrela piscando no limbo lunar.
A sonda tem massa muito maior que a nave européia Smart-1, que se chocou contra a Lua em setembro de 2006, quando apenas telescópios de grande porte operando na região do infravermelho (radiação térmica) registraram o evento.
Kaguya
Kaguya, oficialmente chamada Selene, foi lançada na noite de 13 de setembro de 2007 da base espacial de Tanegashima, a oeste do arquipélago japonês e foi o primeiro satélite nipônico a alcançar a órbita lunar.
Um mês após entrar na órbita da Lua, Kaguya liberou duas outras sondas menores que também entraram em órbita.
Uma delas realizou parte do sensoriamento remoto do nosso satélite natural enquanto o outro efetuou medidas do campo magnético e gravitacional, além de servir de retransmissor de sinais entre o complexo orbital e a Terra.
O nome Kaguya homenageia uma famosa princesa dos tradicionais contos japoneses, sempre acompanhada de Okina e Ouna, os anjos-guardiões da princesa que dão nome aos satélites auxiliares da missão.
Fonte: Apolo 11
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