segunda-feira, 20 de julho de 2009

Minipeixe-elétrico usa energia como radar de localização

Sarapó emite energia continuamente, mas a eletricidade gerada pelo peixinho não chega a 1 volt. A energia dispersada por ele serve como um radar: ajuda o animal a se localizar e a encontrar outros bichos. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)


Animal vive na Amazônia e é parente do poraquê. Eletricidade do peixinho é menor que 1 volt.

Quem vê o peixinho sarapó pela primeira vez tem a impressão de que ele é um filhote do poraquê, o temido peixe-elétrico da Amazônia. E ele é quase isso. Com apenas 10 centímetros de comprimento, o minipeixe-elétrico é parente próximo do poraquê, e também consegue produzir energia elétrica.

Como é um animal de hábitos noturnos, o sarapó não pode depender da luz para se locomover. Por isso, a energia gerada pelo peixinho serve como um radar: ajuda o bicho a se localizar, encontrar presas, defender o território e arrumar namoradas.


O poraquê, 'primo mais velho' do sarapó, também é conhecido como peixe-elétrico. Ele também usa a eletricidade para se localizar, mas quando quer caçar ou se defender, é capaz de dar grandes choques de uma só vez. Cada descarga elétrica do poraquê pode chegar a 600 volts. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)



Diferente do seu primo poraquê, o sarapó emite pouca energia, que não chega a alcançar um volt e não tem capacidade para ser percebida por seres humanos. Ele vive em águas rasas da Amazônia e se alimenta de insetos, moluscos e outros peixinhos.


Osciloscópio mostra ondas de energia emitidas por duas espécies diferentes de sarapós. Existem pelo menos 130 tipos diferentes do 'mini peixe-elétrico', e cada espécie emite energia com frequência diferente. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)



Um aquário com três espécies de sarapós – são mais de 130 conhecidas – estava exposto na mostra promovida pelo Museu da Amazônia (Musa) durante a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Manaus.


Fonte: globo.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Aqui,na cidade de juiz de fora, por enquanto ainda é possível en -contrar este e outros tipos de "mini peixes-elétricos",principalmente em córre-
gos da região conhecida como RANCHO
DOS PEÕES,no bairro LINHARES.Eu mesmo já peguei quilos,com peneira.
Fica longe da Amazônia,não?

Carlos de Castro disse...

O texto é bem claro. Existem mais de 130 espécies conhecidas.

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