Construída pelo rei Nectanebo I (380-362 aC), da 30ª Dinastia, a avenida tem 2.700 metros de comprimento e 76 metros de largura, e é ladeada por um grande número de esfinges.
A Rainha Hatshepsut gravou em sua capela vermelha no templo de Karnak, que ela construiu seis capelas, dedicadas ao deus Amon-Rá no percurso da avenida durante seu reinado, enfatizando que foi por muito tempo um lugar de significado religioso.
A Avenida das Esfinges é um dos mais importantes sitios arqueológicos e religiosos de Luxor, era o local de importantes cerimônias religiosas nos tempos antigos, notadamente a festa de Opet.
O Festival de Opet era comemorado anualmente em Tebas, durante o Novo Império e mesmo depois.
As estátuas dos deuses da tríade de Tebas - Amon, Khonsu e Mut- eram levadas, escondidas da vista, em uma barca sagrada, numa procissão alegre pela Avenida das esfinges, para o templo de Amon em Karnak, e para o templo de Luxor, para reviver o seu casamento.
O Dr. Hawass disse que a restauração da Avenida das Esfinges é parte da colaboração do Conselho Supremo de Antiguidades com o governo de Luxor - para combater a poluição do ar que danifica os monumentos, e tranformar toda a cidade em um museu ao ar livre.
Ao longo da avenida, havia originalmente 1350 esfinges. Muitos dos guardiões de pedra foram removidos e reutilizados no período romano e na Idade Média.
A escavação revelou também relevos e cartouches de vários reis e rainhas. Um dos relevos leva o nome da rainha Cleópatra VII.
O Dr. Hawass acredita que esta rainha provavelmente visitou esta avenida durante a sua viagem pelo Nilo com Marco Antonio, e executou o trabalho de restauração que foi marcado com o seu cartouche.
Restos de capelas da rainha Hatshepsut, que foram reutilizados pelo rei Nectanebo I na construção de esfinges, foram encontrados, junto com uma coleção de edifícios romanos - restos de fábricas de vinho e uma enorme cisterna.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: The Independent
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