Uma nova teoria universitária questiona a causa mortis de um dos maiores filósofos e matemáticos de todos os tempos. René Descartes não teria morrido de pneumonia, mas envenenado com uma hóstia por um padre católico, François Viogué.
A polêmica foi levantada pelo universitário alemão Theodor Ebert no seu estudo Der rätselhafte Tod des René Descartes ("A morte misteriosa de René Descartes", livre tradução). De acordo com a versão oficial, Descartes morreu de pneumonia durante uma visita à rainha sueca em Estolcomo, em 1650.
Mas Ebert voltou aos arquivos da época para desenterrar informações acerca da morte do filósofo. Segundo ele, os sintomas da morte - vertigens, dor de estômago e sangramento na urina - vêm de uma hóstia que continha arsênico.
Mas por que o padre mataria Descartes? Por razões religiosas, sustenta a teoria. Em 1648, o padre informou seus superiores no Vaticano que a rainha Christine, protestante, era suscetível de se converter ao cristianismo.
Ebert explica que Descartes não concordava totalmente com os dogmas católicos. A própria transubstanciação (princípio no qual o corpo de Cristo é ingerido através da hóstia e seu sangue através do vinho) era incompatível com o pensamento do filósofo.
Assim, o padre teria visto em Descartes um obstáculo à conversão da rainha, que finalmente abandonou a coroa e se converteu ao catoliscismo.
Ebert sustenta sua teoria através de correspondências entre a rainha sueca e o embaixador francês em Estolcomo. Descoberta incrível ou sensacionalismo?
Tradução: Thiago Mattos
Fonte: Le Figaro via Sangue de Barata
A polêmica foi levantada pelo universitário alemão Theodor Ebert no seu estudo Der rätselhafte Tod des René Descartes ("A morte misteriosa de René Descartes", livre tradução). De acordo com a versão oficial, Descartes morreu de pneumonia durante uma visita à rainha sueca em Estolcomo, em 1650.
Mas Ebert voltou aos arquivos da época para desenterrar informações acerca da morte do filósofo. Segundo ele, os sintomas da morte - vertigens, dor de estômago e sangramento na urina - vêm de uma hóstia que continha arsênico.
Mas por que o padre mataria Descartes? Por razões religiosas, sustenta a teoria. Em 1648, o padre informou seus superiores no Vaticano que a rainha Christine, protestante, era suscetível de se converter ao cristianismo.
Ebert explica que Descartes não concordava totalmente com os dogmas católicos. A própria transubstanciação (princípio no qual o corpo de Cristo é ingerido através da hóstia e seu sangue através do vinho) era incompatível com o pensamento do filósofo.
Assim, o padre teria visto em Descartes um obstáculo à conversão da rainha, que finalmente abandonou a coroa e se converteu ao catoliscismo.
Ebert sustenta sua teoria através de correspondências entre a rainha sueca e o embaixador francês em Estolcomo. Descoberta incrível ou sensacionalismo?
Tradução: Thiago Mattos
Fonte: Le Figaro via Sangue de Barata
Nenhum comentário:
Postar um comentário