O conteúdo estava numa cigarreira, com data de 31 de agosto de 1871.
Entre centenas de diários e cadernos deixados em caixas fechadas há anos existe material retirado do caixão do monarca, bem como esboços do seu crânio e dos ossos.
O conteúdo estava numa cigarreira, com data de 31 de agosto de 1871. Só foi possível identificar o material como relíquias de uma tumba real graças à comparação da data citada na caixa com os diários e com desenhos feitos no mesmo dia.
A cigarreira continha fragmentos de madeira, possivelmente do próprio caixão real, e um pedaço de tecido.
Registros daquela época revelam que Scharf estava presente na abertura das tumbas reais na abadia de Westminster, e um pedaço de couro corresponde ao desenho feito por ele de uma luva encontrada no caixão.
Segundo a Galeria Nacional de Retratos, um relato completo do fato foi registrado pelo reverendíssimo Arthur Stanley, deão de Westminster. O relato foi publicado em 1879.
Scharf, que também testemunhou a abertura dos túmulos de Eduardo VI, Henrique VII, Jaime I e Elizabeth de York, fez esboços minuciosos do crânio de Ricardo II, inclusive com medidas detalhadas.
A galeria disse que a tumba de Ricardo II foi aberta em 1871 para limpeza, e que havia muitos presentes provavelmente devido à curiosidade sobre se o rei - que governou de 1377 a 1399 - havia sido morto por uma machadada.
O crânio não continha evidências dessa agressão. Muitos historiadores acreditam que ele morreu de fome no cativeiro, em 1400, após ser destronado por Henrique IV.
Fonte: Estadão
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