Pesquisadores da Universidade de York fizeram uma descoberta curiosa na Inglaterra. Eles encontraram um crânio humano de 2,5 mil anos e, dentro dele, o cérebro praticamente intacto.
Os cientistas ficaram intrigados com o fato de um órgão tão frágil ter se preservado tanto tempo. A descoberta foi publicada na revista Yorkshire Archaeology Today. As informações são do site Live Science.
O crânio, datado entre 673 e 482 a.C, foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro, no local da planejada expansão do campus leste da universidade.
Os cientistas ficaram intrigados com o fato de como um órgão tão frágil pôde resistir por tanto tempo
"Foi simplesmente incrível pensar que o cérebro de alguém que morreu há tantos milhares de anos pôde persistir mesmo em terra úmida", disse Sonia O'Connor, pesquisadora na Universidade de Bradford, ao site Live Science.
O'Connor liderou uma equipe de pesquisadores que avaliou o estado do cérebro, depois que foi encontrado, em 2008.
De acordo com os pesquisadores, há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 a 45 anos e de que ele teria sido enforcado
"É particularmente surpreendente, porque se você falar com patologistas que lidam com cadáveres eles diriam que o primeiro órgão a se deteriorar seria o cérebro, por causa de seu teor de gordura", explicou O'Connor, segundo o site.
O crânio foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro, no local da planejada expansão do campus leste da Universidade de York
De acordo com os pesquisadores, há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 e 45 anos e de que o mesmo teria sido enforcado.
O'Connor diz que o achado pode ter sido enterrado rapidamente após a morte em um ambiente úmido, onde a ausência de oxigênio impediu que o cérebro entrasse em estado de putrefação.
Fonte: Terra
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