Novos estudos feitos com equipamentos mais avançados desmontam tese de paleontólogo americano.
Uma década atrás, paleontólogos anunciaram a descoberta de um coração fossilizado dentro do peito de um dinossáuro herbívoro, o Thescelosaurus, apelidado de "Willo". Agora, novas pesquisas com tecnologias mais avançadas apontam que fóssil era apenas areia acumulada.
Na época, a descoberta do suposto coração foi divulgada amplamente pela comunidade científica. Com base em uma análise de tomografia, o paleontólogo Dale Russell publicou na revista Science (volume 288) que o fóssil tinha a estrutura de um coração parecido com o dos humanos e que, por isso, o animal tinha um metabolismo ativo, ao contrário de outros répteis da época.
Agora Russel já está aposentado, mas o paleontólogo Tim Cleland, da Universidade da Carolina do Norte, reexaminou o fóssil.
Cleland, que é especialista em preservação de tecidos animais, usou um exame de tomografia de alta definição e outros instrumentos que não estavam disponíveis antigamente. O cientista descobriu que o suposto coração era na verdade areia acumulada no corpo do dinossauro após sua morte.
O pesquisador afirma que a areia parece ter preservado uma pequena quantidade de células, mas é impossível constatar se há traços de um suposto coração no fóssil.
Fonte: Revista Galileu
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