Estudantes lidam com ossada achada após uma casa desmoronar na praia do Leste por conta de erosão
Enterrados na areia, sob os escombros de uma casa que desmoronou com a
erosão da praia, foram encontrados por pesquisadores da Unesp de São
Vicente fósseis de uma baleia-azul que pode ter passado pela região de
Iguape (litoral sul de SP) há pelo menos 6 mil anos.
Os ossos - partes do crânio, da escápula e de costelas - foram
encontrados por um morador, que alertou o Laboratório de Estratigrafia e
Paleontologia da universidade.
Segundo o paleontólogo Francisco
Buchmann, provavelmente a baleia encalhou numa antiga praia, quando o
nível do mar era muito mais alto que o atual, e acabou soterrada.
O afloramento agora foi possível por causa de um movimento cíclico de
variação da linha da costa devido à erosão que ocorre na área da Praia
do Leste. Em média a cada 50 anos, explica Buchmann, a praia regride
cerca de 1 quilômetro e depois volta.
O local está passando bem agora por esse processo. Análise de imagens
de satélite do Google Earth aponta que entre 2001 e 2010 cerca de 700
metros da praia já foram erodidos pela ação do mar.
As atividades de resgate daqueles fósseis foram feitas ao longo de
apenas dez dias. No dia 22 de agosto, Buchmann fez a primeira expedição
de reconhecimento do local e uma escavação inicial, quando notou que os
ossos estavam cobertos de toras de madeira.
Convocou então seus alunos
do curso de Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro para ajudá-los a
escavar. O que foi feito em duas etapas.
"Era preciso ser rápido, para aproveitar a maré baixa. Tínhamos
poucas horas antes que a água subisse. Quando o crânio estava enterrado,
ele estava seguro. Mas se o mar arrebentasse em cima dele quando o
erguêssemos, podia quebrar tudo", conta.
Enquanto parte da equipe usava pás e enxadas para construir uma
barricada com sacos de areia para proteger os resquícios da ação das
ondas, outra parte dos alunos escavava com as mãos para evitar danos aos
ossos.
Os menores foram retirados, mas ainda faltava o crânio. No
momento em que a água começou a subir, um grupo de 25 pessoas conseguiu
erguê-lo, deixando-o pendurado em um tripé, acima do alcance das ondas.
Segundo Buchmann, é bastante provável que se trate de uma baleia
antiga e não um animal que eventualmente tenha sido caçado quando a
prática era permitida no Brasil, no século 18, por causa do nível onde
ela foi encontrada.
Ele explica que o nível do mar só foi alto daquele
jeito pela última vez no Holoceno, há 6 mil anos. Antes disso, foi no
Pleistoceno, há 120 mil anos.
De modo que ou o fóssil tem cerca de 6 mil
anos ou cerca de 120 mil anos. A idade mais precisa do material será
informada com datação por carbono 14 do crânio e do depósito sedimentar
associado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Enterrados
na areia, sob os escombros de uma casa que desmoronou com a erosão da
praia, foram encontrados por pesquisadores da Unesp de São Vicente
fósseis de uma baleia-azul que pode ter passado pela região de Iguape
(litoral sul de SP) há pelo menos 6 mil anos.
Os ossos - partes do
crânio, da escápula e de costelas - foram encontrados por um morador,
que alertou o Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da
universidade. Segundo o paleontólogo Francisco Buchmann, provavelmente a
baleia encalhou numa antiga praia, quando o nível do mar era muito mais
alto que o atual, e acabou soterrada.
O afloramento agora foi
possível por causa de um movimento cíclico de variação da linha da costa
devido à erosão que ocorre na área da Praia do Leste. Em média a cada
50 anos, explica Buchmann, a praia regride cerca de 1 quilômetro e
depois volta.
O local está passando bem agora por esse processo.
Análise de imagens de satélite do Google Earth aponta que entre 2001 e
2010 cerca de 700 metros da praia já foram erodidos pela ação do mar.
As
atividades de resgate daqueles fósseis foram feitas ao longo de apenas
dez dias. No dia 22 de agosto, Buchmann fez a primeira expedição de
reconhecimento do local e uma escavação inicial, quando notou que os
ossos estavam cobertos de toras de madeira. Convocou então seus alunos
do curso de Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro para ajudá-los a
escavar. O que foi feito em duas etapas.
'Era preciso ser rápido,
para aproveitar a maré baixa. Tínhamos poucas horas antes que a água
subisse. Quando o crânio estava enterrado, ele estava seguro. Mas se o
mar arrebentasse em cima dele quando o erguêssemos, podia quebrar tudo',
conta.
Enquanto parte da equipe usava pás e enxadas para
construir uma barricada com sacos de areia para proteger os resquícios
da ação das ondas, outra parte dos alunos escavava com as mãos para
evitar danos aos ossos. Os menores foram retirados, mas ainda faltava o
crânio. No momento em que a água começou a subir, um grupo de 25 pessoas
conseguiu erguê-lo, deixando-o pendurado em um tripé, acima do alcance
das ondas.
Segundo Buchmann, é bastante provável que se
trate de uma baleia antiga e não um animal que eventualmente tenha sido
caçado quando a prática era permitida no Brasil, no século 18, por causa
do nível onde ela foi encontrada. Ele explica que o nível do mar só foi
alto daquele jeito pela última vez no Holoceno, há 6 mil anos. Antes
disso, foi no Pleistoceno, há 120 mil anos. De modo que ou o fóssil tem
cerca de 6 mil anos ou cerca de 120 mil anos. A idade mais precisa do
material será informada com datação por carbono 14 do crânio e do
depósito sedimentar associado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Enterrados
na areia, sob os escombros de uma casa que desmoronou com a erosão da
praia, foram encontrados por pesquisadores da Unesp de São Vicente
fósseis de uma baleia-azul que pode ter passado pela região de Iguape
(litoral sul de SP) há pelo menos 6 mil anos.
Os ossos - partes do
crânio, da escápula e de costelas - foram encontrados por um morador,
que alertou o Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da
universidade. Segundo o paleontólogo Francisco Buchmann, provavelmente a
baleia encalhou numa antiga praia, quando o nível do mar era muito mais
alto que o atual, e acabou soterrada.
O afloramento agora foi
possível por causa de um movimento cíclico de variação da linha da costa
devido à erosão que ocorre na área da Praia do Leste. Em média a cada
50 anos, explica Buchmann, a praia regride cerca de 1 quilômetro e
depois volta.
O local está passando bem agora por esse processo.
Análise de imagens de satélite do Google Earth aponta que entre 2001 e
2010 cerca de 700 metros da praia já foram erodidos pela ação do mar.
As
atividades de resgate daqueles fósseis foram feitas ao longo de apenas
dez dias. No dia 22 de agosto, Buchmann fez a primeira expedição de
reconhecimento do local e uma escavação inicial, quando notou que os
ossos estavam cobertos de toras de madeira. Convocou então seus alunos
do curso de Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro para ajudá-los a
escavar. O que foi feito em duas etapas.
'Era preciso ser rápido,
para aproveitar a maré baixa. Tínhamos poucas horas antes que a água
subisse. Quando o crânio estava enterrado, ele estava seguro. Mas se o
mar arrebentasse em cima dele quando o erguêssemos, podia quebrar tudo',
conta.
Enquanto parte da equipe usava pás e enxadas para
construir uma barricada com sacos de areia para proteger os resquícios
da ação das ondas, outra parte dos alunos escavava com as mãos para
evitar danos aos ossos. Os menores foram retirados, mas ainda faltava o
crânio. No momento em que a água começou a subir, um grupo de 25 pessoas
conseguiu erguê-lo, deixando-o pendurado em um tripé, acima do alcance
das ondas.
Segundo Buchmann, é bastante provável que se
trate de uma baleia antiga e não um animal que eventualmente tenha sido
caçado quando a prática era permitida no Brasil, no século 18, por causa
do nível onde ela foi encontrada. Ele explica que o nível do mar só foi
alto daquele jeito pela última vez no Holoceno, há 6 mil anos. Antes
disso, foi no Pleistoceno, há 120 mil anos. De modo que ou o fóssil tem
cerca de 6 mil anos ou cerca de 120 mil anos. A idade mais precisa do
material será informada com datação por carbono 14 do crânio e do
depósito sedimentar associado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Enterrados
na areia, sob os escombros de uma casa que desmoronou com a erosão da
praia, foram encontrados por pesquisadores da Unesp de São Vicente
fósseis de uma baleia-azul que pode ter passado pela região de Iguape
(litoral sul de SP) há pelo menos 6 mil anos.
Os ossos - partes do
crânio, da escápula e de costelas - foram encontrados por um morador,
que alertou o Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da
universidade. Segundo o paleontólogo Francisco Buchmann, provavelmente a
baleia encalhou numa antiga praia, quando o nível do mar era muito mais
alto que o atual, e acabou soterrada.
O afloramento agora foi
possível por causa de um movimento cíclico de variação da linha da costa
devido à erosão que ocorre na área da Praia do Leste. Em média a cada
50 anos, explica Buchmann, a praia regride cerca de 1 quilômetro e
depois volta.
O local está passando bem agora por esse processo.
Análise de imagens de satélite do Google Earth aponta que entre 2001 e
2010 cerca de 700 metros da praia já foram erodidos pela ação do mar.
As
atividades de resgate daqueles fósseis foram feitas ao longo de apenas
dez dias. No dia 22 de agosto, Buchmann fez a primeira expedição de
reconhecimento do local e uma escavação inicial, quando notou que os
ossos estavam cobertos de toras de madeira. Convocou então seus alunos
do curso de Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro para ajudá-los a
escavar. O que foi feito em duas etapas.
'Era preciso ser rápido,
para aproveitar a maré baixa. Tínhamos poucas horas antes que a água
subisse. Quando o crânio estava enterrado, ele estava seguro. Mas se o
mar arrebentasse em cima dele quando o erguêssemos, podia quebrar tudo',
conta.
Enquanto parte da equipe usava pás e enxadas para
construir uma barricada com sacos de areia para proteger os resquícios
da ação das ondas, outra parte dos alunos escavava com as mãos para
evitar danos aos ossos. Os menores foram retirados, mas ainda faltava o
crânio. No momento em que a água começou a subir, um grupo de 25 pessoas
conseguiu erguê-lo, deixando-o pendurado em um tripé, acima do alcance
das ondas.
Segundo Buchmann, é bastante provável que se
trate de uma baleia antiga e não um animal que eventualmente tenha sido
caçado quando a prática era permitida no Brasil, no século 18, por causa
do nível onde ela foi encontrada. Ele explica que o nível do mar só foi
alto daquele jeito pela última vez no Holoceno, há 6 mil anos. Antes
disso, foi no Pleistoceno, há 120 mil anos. De modo que ou o fóssil tem
cerca de 6 mil anos ou cerca de 120 mil anos. A idade mais precisa do
material será informada com datação por carbono 14 do crânio e do
depósito sedimentar associado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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