Milhares de pessoas reuniram-se na terça-feira na região de
Queensland, Noroeste da Austrália, para assistir ao eclipse total do
Sol.
O raríssimo fenômeno, que durou pouco mais de dois minutos, ocorre
quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, deixando uma zona do
planeta às escuras. O eclipse também pôde ser visto parcialmente no
Norte da Nova Zelândia, em ilhas do Pacífico e em partes centrais do
Chile.
O turismo se intensificou na região e várias pessoas se dirigiram
para a cidade de Cairns, cidade turística onde se localiza a Grande
Barreira de Corais, para ver o fenômeno. No momento em que Lua avançou
sobre o Sol, foi formando-se uma sombra que fez a manhã australiana na
região parecer noite.
Segundo o site oficial do governo de Cairns, de dois a cinco eclipses
solares ocorrem a cada ano, e não mais do que dois desses pode ser
eclipses totais. Cairns estava no caminho da totalidade do eclipse, o
que fez com que a visão do fenômeno a partir da cidade fosse
privilegiada.
A totalidade da cobertura do Sol ocorreu na manhã do dia 14 (horário
da Austrália) logo depois do nascer do Sol, às 6h39, horário local, com
sol de 14 graus Celsius acima do horizonte.
Em Brasília, faltavam poucos
minutos para as 19h desta terça-feira quando começou o eclipse. O
fenômeno, em seguida, foi se deslocando para áreas despovoadas do Sul do
Pacífico.
A agência oficial de Turismo de Queensland (TTNQ) divulgou que o
ministro do Turismo de Queensland, Jann Stuckey, comemorou o fato de a
região ter ficado lotada de visitantes, cientistas, astrônomos e de
"caçadores de eclipse".
Antes do fenômeno - que tornou-se evento em
Queensland, tendo inclusive ocorrido um festival cultural e uma maratona
especificamente em função do eclipse -, estimava-se que até 60 mil
pessoas estariam por lá para acompanhar ao vivo a Lua cobrindo o Sol.
Além disso, com transmissão ao vivo promovida pela Associação
Astronômica de Queensland, em parceria com a TTNQ e a agência espacial
norte-americana (Nasa), o fenômeno deve ter sido acompanhado por 20
milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a estimativa do governo de
Queensland.
Fonte: Terra
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