Espécime da aranha de areia Sicarius diadorim (Foto: Divulgação)
Exemplar da aranha Sicarius ornatus (Foto: Divulgação)
Exemplar da aranha da espécie Sicarius cariri (Foto: Divulgação)
Animais brasileiros vivem na região da caatinga. Aracnídeos se escondem na terra contra ataques de predadores.
Três novas espécies de aranha que conseguem se camuflar na areia da
caatinga brasileira foram descobertas por pesquisadores e aparecem
descritas na edição de sexta-feira (4) da revista científica
“Zootaxa”.
Os aracnídeos do gênero Sicarius, que tem espécies por toda a América do Sul, foram encontrados por biólogos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Butantan, de São Paulo, em meados de 2011.
As aranhas recém-descobertas têm pelos especiais espalhados pelo corpo que conseguem prender grãos de areia ou terra. Com isso, ficam com a coloração do solo onde estão.
Os trabalhos foram liderados por Ivan de Magalhães, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que descreveu as aranhas como parte de sua dissertação de mestrado. Segundo Magalhães, o interesse por uma espécie descrita em 1936 ajudou na descoberta das espécies Sicarius cariri, Sicarius diadorim e Sicarius ornatos.
Diadorim é uma homenagem ao personagem do livro "Grande sertão: veredas", de João Guimarães Rosa.
“Esses aracnídeos ocorrem praticamente em toda a caatinga, bioma que ainda é pouco estudado. Eles têm o hábito interessante de ficarem cobertos de areia, camuflando seus corpos como forma de proteção contra ataques ou ainda como preparação para encontrar sua refeição”, explica o pesquisador.
A caatinga é a principal formação vegetal do semiárido nordestino e ocupa 10% do território brasileiro. São mais de mais de 840 mil km² , espalhados por dez estados. Nessa região, a estação das águas é concentrada em apenas três ou quatro meses.
Outra característica marcante das espécies é que as fêmeas produzem casulos para depositar seus ovos, enquanto que os machos fazem teias onde depositam esperma para a reprodução. "As teias só são utilizadas para reprodução", diz Magalhães.
Veneno
De acordo com o pesquisador, as aranhas do gênero Sicarius são parentes das aranhas-marrons, aracnídeos venenosos conhecidos por sua picada necrosante.
“O veneno das aranhas-marrons é de interesse médico, já que há uma proteína que causa danos à circulação sanguínea e provoca uma espécie de gangrena. Essa mesma proteína também pode ser encontrada no veneno do gênero Sicarius, mas não há casos registrados de picadas dessas aranhas”, explica.
Os aracnídeos do gênero Sicarius, que tem espécies por toda a América do Sul, foram encontrados por biólogos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Butantan, de São Paulo, em meados de 2011.
As aranhas recém-descobertas têm pelos especiais espalhados pelo corpo que conseguem prender grãos de areia ou terra. Com isso, ficam com a coloração do solo onde estão.
Os trabalhos foram liderados por Ivan de Magalhães, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que descreveu as aranhas como parte de sua dissertação de mestrado. Segundo Magalhães, o interesse por uma espécie descrita em 1936 ajudou na descoberta das espécies Sicarius cariri, Sicarius diadorim e Sicarius ornatos.
Diadorim é uma homenagem ao personagem do livro "Grande sertão: veredas", de João Guimarães Rosa.
“Esses aracnídeos ocorrem praticamente em toda a caatinga, bioma que ainda é pouco estudado. Eles têm o hábito interessante de ficarem cobertos de areia, camuflando seus corpos como forma de proteção contra ataques ou ainda como preparação para encontrar sua refeição”, explica o pesquisador.
A caatinga é a principal formação vegetal do semiárido nordestino e ocupa 10% do território brasileiro. São mais de mais de 840 mil km² , espalhados por dez estados. Nessa região, a estação das águas é concentrada em apenas três ou quatro meses.
Outra característica marcante das espécies é que as fêmeas produzem casulos para depositar seus ovos, enquanto que os machos fazem teias onde depositam esperma para a reprodução. "As teias só são utilizadas para reprodução", diz Magalhães.
Veneno
De acordo com o pesquisador, as aranhas do gênero Sicarius são parentes das aranhas-marrons, aracnídeos venenosos conhecidos por sua picada necrosante.
“O veneno das aranhas-marrons é de interesse médico, já que há uma proteína que causa danos à circulação sanguínea e provoca uma espécie de gangrena. Essa mesma proteína também pode ser encontrada no veneno do gênero Sicarius, mas não há casos registrados de picadas dessas aranhas”, explica.
Fonte: G1
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