Apesar da tecnologia para prevenir e monitorar emissões de gases e
explosões, erupções entraram para a história por sua grandeza,
destruição ou mesmo pelos transtornos que provocaram na vida de milhões
de pessoas. Cientistas estimam que existam mais de 550 vulcões ativos na
terra.
Mas os vulcões não são exclusividade do nosso planeta e o maior
em todo o sistema solar está em Marte.
É o Monte Olimpo, com 26
quilômetros de altitude e uma base de aproximadamente 550 quilômetros de
diâmetro. Apesar de gigante, o vulcão é inativo. No Brasil também
existe um vulcão, no arquipélago de Fernando de Noronha, considerado
inativo.
Mas outros vulcões não são tão calmos e estão sob constante observação.
Cientistas monitoram as atividades dos vulcões para evitar que a força
das erupções provoque vítimas.
Como o Futurando mostrou, até mesmo a
atividade de vulcões subterrâneos pode provocar danos, dando origens a
tsunamis.
Apesar de toda a tecnologia que ajuda a prever e monitorar as
emissões de gases e explosões, algumas erupções entraram para a história
por sua grandeza, poder de destruição ou mesmo pelos transtornos que
provocaram na vida de milhões de pessoas.
1. Monte Tambora, na Indonésia
A erupção de 1815 do Monte Tambora é considerada o maior evento do
gênero nos últimos dez mil anos e matou mais de 70 mil pessoas, seja
pela ação direta da explosão ou por doenças e problemas subsequentes.
A
quantidade de cinzas expelida pelo vulcão de 2850 metros de altitude
provocou alterações no clima por dois anos, por criar uma barreira aos
raios solares.
O ano seguinte à erupção ficou conhecido como "o ano sem
verão", por conta da queda da temperatura entre 0,4 e 0,7 graus
centígrados no Hemisfério Norte. Geadas e mesmo neve em pleno verão
causaram quebras nas safras e trouxeram fome a muitas regiões do
planeta.
2. Vesúvio, na Itália
A destruição de Pompeia e Herculano, no ano de 79 d.C., foi
consequência de uma fortíssima erupção vulcânica. Cerca de 16 mil
pessoas morreram e o acúmulo de lava e cinzas varreu as duas cidades do
mapa.
Foi apenas no século 18 que escavações por acaso revelaram sua
existência. Hoje, são importantes destinos turísticos na Itália.
Pesquisas recentes dão conta que, diferente do que se imaginava, a maior
parte das pessoas não morreu por asfixia ou intoxicação, mas em
decorrência de uma fortíssima onda de calor – de cerca de 250º C – que
se seguiu à explosão.
Desde então, registros apontam que o vulcão já
entrou em erupção cerca de 50 vezes e é até hoje considerado um dos mais
perigosos do mundo.
3. Etna, na Itália
O maior vulcão da Europa raramente adormece e a população que vive nas
férteis terras que o contornam, em Catania, na Sicília, já se habituou a
ver a montanha de 3330 metros de altitude expelir fumaça com
frequência.
A atividade do vulcão é praticamente incessante, mas a
última erupção propriamente dita foi registrada em janeiro de 2011, com
um derramamento de lava que durou 42 minutos. Colunas de fumaça e cinzas
subiram por vários quilômetros sobre o vulcão.
Registros dão conta das
atividades do Etna desde o ano 1500 a.C., mas as características
geológicas apontam para muito antes: o Etna estaria ativo há 2,6 milhões
de anos. A maior erupção da era moderna foi registrada em 1669, quando
destruiu a cidade de Catania.
4. Eyjafjallajökull, na Finlândia
Não se trata do maior e nem do mais ativo da Finlândia, mas o vulcão de
nome complicado – também conhecido como Eyjafjöll – virou manchete ao
parar o transporte aéreo em boa parte do Hemisfério Norte em 2010. Até
hoje, há registros de erupções em 920, 1612 e de 1821 a 1823.
Os
agricultores que vivem na base da montanha de 1666 metros de altitude
apenas conheciam as histórias de antigas erupções.
O vulcão lançou
toneladas de cinzas a uma altura de mais de oito mil metros em maio de
2010. No Chile, outro vulcão causou o mesmo problema em 2012.
A erupção
do Copahue provocou o cancelamento de centenas de vôos e o problema pode
voltar a ocorrer. No final de dezembro, autoridades locais decretaram
alerta vermelho diante das novas atividades na cratera.
5. Mauna Loa, no Havaí
Mauna Loa, que quer dizer "a grande montanha", é o maior vulcão em
atividade no mundo. Com seus 120 quilômetros de comprimento, ele cobre
uma área de mais de 5 mil quilômetros quadrados.
Ele se ergue a quatro
quilômetros acima do nível do mar, mas suas medidas subaquáticas revelam
números ainda maiores.
São cerca de oito quilômetros sob as águas, o
que confere ao vulcão uma altura total estimada de 17 mil metros.
As
erupções do Mauna Loa começaram a ser documentadas apenas em 1843 e,
desde então, foram registradas 33 erupções.
Embora historicamente a
montanha tenha apresentado atividades a cada seis anos, pesquisadores
registram uma pausa maior atualmente. A última erupção foi em 1984.
Fonte: Terra
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