Kenneth G. Ross/Science/AP
Estudo publicado na revista Nature identificou um supergene na
formiga-de-fogo ("Solenopsis invicta") que explica a complexa estrutura
social deste inseto conhecido por sua picada dolorosa. Esta é a primeira
vez que cientistas vinculam supergenes ao comportamento animal,
antecipando que um efeito similar pode ser encontrado em outras espécies.
A descoberta permitiu explicar por que algumas colônias de formiga-lava-pés ( Solenopsis invicta ) permitem mais de uma rainha em sua colônia, enquanto outras têm apenas uma. A descoberta pode ajudar a desenvolver novos tipo de inseticida.
Os cientistas descobriram que a diferença na organização das colônias é determinada pelo um cromossomo que tem uma das duas variações do supergene. As duas variantes, chamadas de B e b, apesar de terem estrutura diferente, se desenvolvem de forma semelhante à dos cromossomos X e Y que determinam o sexo em humanos.
A análise do genoma de mais de 500 de formigas-lava-pés mostrou que quando a formigas operárias tem apenas a variação B, ela aceita uma única rainha BB, já o formigueiro que inclui operárias com a variante b, aceita mais de uma rainha Bb.
“Foi uma descoberta surpreendente. Embora soubéssemos de estudos anteriores que havia uma base genética, não sabíamos ainda o que era exatamente” disse Laurent Keller, da Universidade de Lausanne, na Suíça, e autor principal do estudo publicado essa semana no periódico científico Nature.
Embora esta seja a primeira vez que conseguiu se provar que o comportamento social de uma espécie está relacionado a um único gene, Keller acredita que outros casos possam ser descobertos no futuro. “Normalmente o comportamento está sob controle de muitos genes de pequeno efeito, há poucos exemplos como o da mosca da fruta que tem genes com maior efeito”, disse.
Os pesquisadores acreditam que a descoberta pode ajudar a desenvolver um inseticida contra a formiga lava-pés, que é conhecida por sua picada dolorida.
"Um pesticida poderia, por exemplo, artificialmente desativar os genes no cromossomo e induzir comportamentos sociais anárquicos dentro da colônia”, disse em comunicado Yannick Wurn da Faculdade de Ciências Químicas e Biológicas Queen Mary. Com a alteração do comportamento, seria mais fácil destruir o formigueiro.
A espécie é nativa da América do Sul, mas foi introduzida de forma acidental nos Estados Unidos, China e Austrália. O nome Solenopsis invicta vêm justamente da dificuldade de ser exterminada.
A descoberta permitiu explicar por que algumas colônias de formiga-lava-pés ( Solenopsis invicta ) permitem mais de uma rainha em sua colônia, enquanto outras têm apenas uma. A descoberta pode ajudar a desenvolver novos tipo de inseticida.
Os cientistas descobriram que a diferença na organização das colônias é determinada pelo um cromossomo que tem uma das duas variações do supergene. As duas variantes, chamadas de B e b, apesar de terem estrutura diferente, se desenvolvem de forma semelhante à dos cromossomos X e Y que determinam o sexo em humanos.
A análise do genoma de mais de 500 de formigas-lava-pés mostrou que quando a formigas operárias tem apenas a variação B, ela aceita uma única rainha BB, já o formigueiro que inclui operárias com a variante b, aceita mais de uma rainha Bb.
“Foi uma descoberta surpreendente. Embora soubéssemos de estudos anteriores que havia uma base genética, não sabíamos ainda o que era exatamente” disse Laurent Keller, da Universidade de Lausanne, na Suíça, e autor principal do estudo publicado essa semana no periódico científico Nature.
Embora esta seja a primeira vez que conseguiu se provar que o comportamento social de uma espécie está relacionado a um único gene, Keller acredita que outros casos possam ser descobertos no futuro. “Normalmente o comportamento está sob controle de muitos genes de pequeno efeito, há poucos exemplos como o da mosca da fruta que tem genes com maior efeito”, disse.
Os pesquisadores acreditam que a descoberta pode ajudar a desenvolver um inseticida contra a formiga lava-pés, que é conhecida por sua picada dolorida.
"Um pesticida poderia, por exemplo, artificialmente desativar os genes no cromossomo e induzir comportamentos sociais anárquicos dentro da colônia”, disse em comunicado Yannick Wurn da Faculdade de Ciências Químicas e Biológicas Queen Mary. Com a alteração do comportamento, seria mais fácil destruir o formigueiro.
A espécie é nativa da América do Sul, mas foi introduzida de forma acidental nos Estados Unidos, China e Austrália. O nome Solenopsis invicta vêm justamente da dificuldade de ser exterminada.

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