segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Instituto mexicano reconta "epopeia" para transportar monólito asteca

A estátua de Tláloc é hoje uma das esculturas mais emblemáticas do Museu Nacional de Antropologia do México /Foto: Instituto Nacional de Antropología e Historia / Divulgação


A façanha que envolveu o deslocamento de uma estrutura colossal de Coatlinchán, no Estado do México, para a capital do país será recontada em um filme. 


A grande jornada necessária para transportar uma imponente escultura de Tláloc - o deus da chuva na mitologia asteca - é apresentada no documentário La Piedra Ausente, que será exibido na sexta-feira na Cidade do México.


No dia 16 de abril de 1964, o monólito do deus asteca chegou à capital mexicana debaixo de uma chuva torrencial que inundou diversas colonias (bairros) depois de uma jornada de mais de oito horas. 


A façanha histórica e técnica foi pesquisada em um estudo acadêmico que começou em 2005 e ouviu habitantes de Coatlinchán e personagens que participaram dessa "impressionante manobra de engenharia". A história, porém, não foi recontada apenas na teoria.


O documentário La Piedra Ausente narra a história de como a antiga escultura, de 165 toneladas e sete metros de altura, chegou à sua localização atual, no Museu Nacional de Antropologia do México. 


O filme foi dirigido pela antropóloga Sandra Rozental e o documentarista Jesse Lerner. Para ela, o transporte de Tláloc representa uma metáfora de um momento histórico para o país, que marcou a transformação do passado para um México moderno, que valoriza sua história através de suas ruínas.


A antropóloga acrescentou que o filme também conta a história de um "vazio", porque na comunidade local "há um sentimento que passou de geração para geração, e as pessoas seguem falando do sucesso com muita paixão - um feito que se passou há quase 50 anos".




Fonte: Terra

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