Lemmon e Panstarrs estão visíveis; “cometa do século” chega em novembro.
Após o meteoro russo e o asteroide 2012 DA 14,
está aberta a temporada para observações de cometas. Profissionais e
simpatizantes da astronomia já estão de olho no céu para acompanhar os
fenômenos. O primeiro cometa do ano a dar as caras foi o Lemmon.
O cometa teve sua máxima aproximação com a Terra no início de fevereiro. No entanto, ele voltará a ter uma boa luminosidade até o próximo dia 24 de março, quando se aproximará do Sol.
O cometa teve sua máxima aproximação com a Terra no início de fevereiro. No entanto, ele voltará a ter uma boa luminosidade até o próximo dia 24 de março, quando se aproximará do Sol.
Outro cometa que terá boas condições para ser visualizado é o Panstarrs. Em 6 de março, o cometa passará no ponto mais próximo à Terra. Quando se aproximar do Sol, ele ficará mais brilhante por causa da vaporização do gelo e da poeira que fazem parte da sua composição.
Em Marialva, no Paraná, apaixonados por astronomia fundaram o Clube de Astronomia Edmond Halley (CAEH), que tem como objetivo incentivar o conhecimento astronômico e de ciências para os jovens da região.
Um dos membros do CAEH, o professor de matemática e astrônomo amador Maico Zorzan demonstrou empolgação com o fato de 2013 ser um ano de vários fenômenos no céu.
“É um ano bom para observações”, explica.
“Temos a passagem do Lemmon, que ainda está visível com a ajuda de
aparelhos. Neste mesmo momento, temos também o Panstarrs. Quando eles se
aproximarem do Sol, teremos um espetáculo raro de ser observado”.
Zorzan também destaca algumas condições para a observação desses cometas. “O melhor é um local deserto, afastado. A gente sofre muito com as luzes das cidades.
As nuvens no horizonte também atrapalham. Uma área rural é ideal para esse tipo de observação. Os cometas são mais visíveis no fim de tarde. Em algumas fases, eles também podem ser vistos de madrugada ou antes do Sol nascer”.
Máquinas fotográficas com zoom, ISO elevado
e exposições com 10 e 15 segundos conseguem registrar imagens dos
cometas. Quando estão próximos a Terra ou ao Sol, estes também podem ser
vistos com binóculos.
O cometa do século
Quem mora em grandes cidades e não pode viajar para locais afastados para observar o Lemmon ou o Panstarrs terá outra oportunidade no fim de ano. Astrônomos destacam que entre novembro e dezembro o cometa Ison passará pela Terra.
De acordo com especialistas, este será o cometa do
século. Poderá ser uma rara oportunidade para observação a olho nu,
inclusive em grandes cidades. A expectativa é de que o Ison fique mais brilhante no céu do que a lua cheia.
“Se o Ison cumprir os cálculos, ele terá um
brilho maior do que a lua e vai ser um dos espetáculos maiores já
vistos”, explica o matemático. “Além disso, ainda poderemos esperar nos
próximos anos ou meses chuvas de meteoros referentes à poeira liberada
por estes cometas”.
Fonte: Band
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