quinta-feira, 28 de março de 2013

Fósseis revelam como eram os animais pré-históricos


"Megalossauro bucklandii" é o primeiro nome científico dado a uma espécie de dinossauro, registrado ainda em 1824 - apesar de o termo ter sido cunhado décadas mais tarde. 


Ele foi identificado a partir dos fósseis de uma mandíbula (detalhe à direita), alguns dentes e um osso do quadril encontrados na Inglaterra por William Buckland. 


Como se sabia pouco sobre os dinossauros no século 19, imaginava-se que o Megalossauro era, como adianta seu nome, um "grande lagarto" que rastejava sobre quatro patas (ilustração principal). 


Na verdade, o dinossauro era um bípede carnívoro que media 8 metros e tinha grandes e afiadas garras nas patas dianteiras e pescoço curto.



Ossos fossilizados descobertos em 1930 na Tanzânia, na África, podem ser do dinossauro mais antigo já encontrado pelo homem, segundo recente pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. 


O "Nyasasaurus parringtoni" viveu no Triássico médio, há cerca de 243 milhões de anos - ou seja, a linhagem de dinossauros apareceu de 10 a 15 milhões anos antes do que se pensava anteriormente. 


Ele pesava de 20 a 60 quilos e era bastante comprido: media 80 centímetros de altura, 3 metros de comprimento e tinha um rabo de até 1,5 metro / Mark Witton/Natural History Museum of London.



Fósseis de 75 milhões de anos descobertos em outubro de 2012 na província de Alberta, no Canadá, são os primeiros registros de dinossauros com plumas da América do Norte - até então, esses animais pré-históricos só tinham sido descobertos em poucos lugares na Ásia. 


Os cientistas encontraram vestígios de plumas fossilizadas nos esqueletos de três ornitomimídeos (imitadores de aves), sendo um jovem e dois adultos (à direita). 


Os animais tinham penachos desde o início da vida, mas as grandes penas só se desenvolviam mais tarde, debaixo das patas dianteiras - na fase adulta, elas ficavam totalmente cobertas, como se fossem "asas"/Julius Csotonyi e Royal Tyrrell Museum.




Paul Sereno, paleontólogo da Universidade de Chicago, descobriu uma nova espécie de heterodontossauro enquanto fazia uma pesquisa nos fósseis da coleção da Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos. 


O "Pegomastax africanus" é considerado um dinossauro anão, pois ele tinha menos de 60 centímetros de comprimento e era mais leve do que um gato, como descreve a pesquisa no periódico ZooKeys, de outubro de 2012. 


A pequena criatura, que habitou a África do Sul há 200 milhões de anos, era coberta por espinhos, e usava o bico curto como o de um papagaio, as presas afiadas nas mandíbulas superiores e inferiores apenas para esmagar as plantas, já que era herbívoro /Tyler Keillor/University of Chicago.


 

O antecessor comum dos mamíferos placentários, entre eles o ser humano, foi um diminuto insetívoro que se diversificou depois da extinção dos dinossauros há cerca de 65 milhões de anos. 


A equipe de cientistas reconstruiu o aspecto do animal após estudar por seis anos milhares de características morfológicas e genéticas, tanto de mamíferos vivos como de fósseis/ Carl Buell/American Museum of Natural History/AFP.  




 
O fóssil do terceiro maior pterossauro que sobrevoou o planeta, há cerca de 110 milhões de anos, foi encontrado na bacia do Araripe, no Nordeste do Brasil, comprova pesquisa de dez anos do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). 


O "Tropeognathus" tinha 8,5 metros de envergadura (comprimento medido pela asa) e seu esqueleto estava quase todo preservado - os cientistas recuperaram, inclusive, o crânio do animal pré-histórico na chapada nordestina/ Júlio César Guimarães/UOL e Divulgação Museu Nacional/UFRJ.



 
Uma espécie desconhecida de pterossauro foi batizada de "Vectidraco daisymorrisae" em homenagem a uma menina. 


Quando tinha apenas cinco anos, Daisy Morris encontrou restos fossilizados do réptil voador na praia de Atherfield, que fica na Ilha de Wight, no Reino Unido, mas só em março de 2013, quatro anos depois, a descoberta foi comprovada/ University of Southampton e PloS One.

  


O "Sapeornis", uma espécie de ave que viveu há mais de 120 milhões de anos, tinha quatro asas, e não duas, antes de a evolução levá-los a abandonar suas penas traseiras em favor dos pés escamosos. 


As asas extras tornaram-se patas com penas e, segundo estudo publicado em março de 2013, pode ter ajudado as criaturas a fazer manobras no ar, enquanto as asas dianteiras eram usadas para voar ou planar /STMN/AFP e Divulgação.





Fonte: UOL

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